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PF pediu prisão de Dilma e Mantega, mas STF negou

No blog do Fausto PF pede a prisão de Dilma e Mantega, mas Fachin nega Polícia Federal também pediu a prisão temporária dos ex-senadores (MDB-CE) e (MDB-RO) e do ministro Vital do Rêgo Filho, do Tribunal de Contas da União; para o relator da Lava Jato no Supremo, ‘não há evidências de que políticos atrapalhariam […]

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No blog do Fausto

PF pede a prisão de Dilma e Mantega, mas Fachin nega

Polícia Federal também pediu a prisão temporária dos ex-senadores (MDB-CE) e (MDB-RO) e do ministro Vital do Rêgo Filho, do Tribunal de Contas da União; para o relator da Lava Jato no Supremo, ‘não há evidências de que políticos atrapalhariam investigação em curso’

Rafael Moraes Moura/BRASÍLIA

05 de novembro de 2019 | 18h11

A Polícia Federal pediu ao relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, a prisão temporária da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (PT), dos ex-senadores Eunício Oliveira (MDB-CE) e Valdir Raupp (MDB-RO) e do ministro Vital do Rêgo Filho, do Tribunal de Contas da União (TCU). Os pedidos – negados por Fachin – foram formulados no âmbito de um inquérito que apura a “compra e venda” do apoio político do MDB em benefício do PT nas eleições presidenciais de 2014.

As suspeitas foram levantadas nas delações premiadas do executivo Ricardo Saud, delator do caso J&F, e do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Em sua delação, Saud disse ter havido pagamento da ordem de R$ 46 milhões a senadores do MDB, a pedido do PT. De acordo com o executivo, apesar de diversas doações terem sido oficiais, trata-se de “vantagem indevida”, já que dirigentes do PT estariam comprando o apoio de peemedebistas para as eleições de 2014 para garantir a aliança entre os dois partidos.

Machado, por sua vez, relatou repasses de R$ 40 milhões por parte do grupo J&F a senadores do MDB, a pedido de Mantega (então ministro da Fazenda), como forma de “comprar o apoio político” do MDB. O inquérito foi aberto por Fachin em 14 de maio do ano passado.

Para embasar as investigações, os delatores apresentaram planilhas, recibos de doações oficiais, notas fiscais, contratos simulados, comprovantes de depósitos bancários e recebidos de pagamentos.
Relevância

Em junho deste ano, a PF encaminhou ao Supremo um relatório de 218 páginas com a relação completa dos pedidos solicitados para a decretação de prisões temporárias, buscas e apreensões e a coleta de depoimentos dos investigados.

A PF apresentou “pedido de prisão temporária dos investigados com maior relevância, bem como daqueles que atuaram na entrega e no recebimento em espécie das quantias ilícitas em benefício dos senadores do MDB, sob o fundamento de que a privação da liberdade de locomoção destes indivíduos é indispensável para a identificação de fontes de prova e obtenção de elementos de informação quanto à autoria e materialidade das infrações penais investigadas”.

A Polícia Federal cumpriu nesta manhã uma série de mandados de busca e apreensão, além de medidas de sequestro de bens, por ordem de Fachin.

“No caso, nada obstante, como já afirmado, esteja satisfatoriamente demonstrada a plausibilidade das hipóteses investigativas levadas a efeito pela autoridade policial, a pretensão de restrição da liberdade de locomoção dos investigados não se encontra provida da indicação de concretas condutas atentatórias às apurações que evidenciem a necessidade da medida extrema”, observou Fachin em sua decisão, que autorizou a operação realizada nesta terça-feira.

“Nesse sentido, possível se fazer referência à manifestação da Procuradoria-Geral da República, pontuando que ‘não há evidências de que, em liberdade, os investigados possam atrapalhar a execução das medida de busca e apreensão’. Com essas considerações, indefiro as prisões temporárias requeridas”, concluiu o relator da Lava Jato.

COM A PALAVRA, EUGÊNIO ARAGÃO, QUE DEFENDE DILMA

“É necessário evidenciar que não figura entre os investigados no inquérito e foi chamada exclusivamente para dar esclarecimentos em relação ao caso.”

COM A PALAVRA, A ASSESSORIA DE EUNÍCIO OLIVEIRA

“Nem o empresário Eunício Oliveira, nem nenhum endereço ou pessoas ligados a ele, foram objeto de quaisquer ações judiciais decorrentes dessa decisão do ministro Luiz Edson Facchin. Como sempre o fez, o ex-senador está à disposição para prestar os esclarecimentos que o Poder Judiciário achar necessários.”

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Comentários

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Alexandre Neres

06/11/2019 - 14h04

Delegado de estimação do marreco de Maringá que parte pra cima dos seus adversários, mais uma vez, atacou Dilma para criar um factoide político, utilizando o mesmo método de sempre da força-tarefa, só que já estão manjados e até aha-uhu fica envergonhado de cair nessa esparrela. A ficha está caindo. Da outra vez, trucou pra cima do Rodrigo Maia pelas críticas veladas e não veladas que fez àquele arremedo de ministro. Se deu mal também.

Valéria

06/11/2019 - 00h05

É…moro ignorou os sinais q ao menos eu estou vendo. Na minha visão a presidenta Dilma é ungida do Senhor pq ela lutou contra a opressão. Se eu estiver certa vai acontecer com ele o q ja está acontecendo com todos q perseguiram ou trairam ela.
Com Deus não tem poder humano – reles mortais – q possa. Vamos aguardar.

Rubens

05/11/2019 - 20h28

A pf da lava jato e do moro virou uma gestapo. Cortina de fumaça para esquecerem o escandalo do porteiro e o entreguismo da nossa soberania.

Neco

05/11/2019 - 19h44

A esquerda e os democratas precisam acordar e ir às ruas.
Os fascistas estão assaltando o pais.

chichano goncalvez

05/11/2019 - 19h25

Quando a PF vai pedir a prisão do FHC, afinal foram 121 bilhões desviados, o Trensalão é bilhões, cade a prisão de Serra, Alckmin, ha ia me esquecendo eles são do PSDB, podem roubar a vontade, este definitivamente não é o meu pais, principalmnete agora que o Bolsonaro comprou os deputados com 1.250 bilhões do mais medicos para os deputados aprovarem a reforma da previdencia, para tirar dinheiro dos pobres os quais jamais se aposentarão, que pais é este ? Olha a Argentina, olha o Ecuador, olha o Chile , e tu póvinho ?


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