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66% dos brasileiros estão endividados, recorde no país

Não apenas o nível geral de endividamento bateu recorde, com quase 66% da população endividada, como o seu perfil está piorando. Em dezembro, por exemplo, 12,4% dos brasileiros estavam “muito endividados”; hoje são 14,5%. Em 2018, 40% dos brasileiros responderam que não tinham dívidas; hoje apenas 34% deram a mesma resposta. No CNC Número de […]

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Não apenas o nível geral de endividamento bateu recorde, com quase 66% da população endividada, como o seu perfil está piorando. Em dezembro, por exemplo, 12,4% dos brasileiros estavam “muito endividados”; hoje são 14,5%. Em 2018, 40% dos brasileiros responderam que não tinham dívidas; hoje apenas 34% deram a mesma resposta.

No CNC

Número de brasileiros endividados chega a maior nível desde 2010

Adiantamento de parte do décimo terceiro salário favorece a quitação de dívidas

09/01/2020

O percentual de famílias com dívidas aumentou em dezembro de 2019, alcançando 65,6% e chegando ao maior patamar da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) desde janeiro de 2010. O resultado é maior do que os 65,1% observados em novembro e superior aos 59,8% aferidos em dezembro de 2018.

Houve recuo, entretanto, nos comparativos mensais, tanto no percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso (de 24,7% para 24,5%) quanto no percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes (de 10,2% para 10%). Ambos os indicadores apresentaram alta em relação a dezembro de 2018.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que o resultado, apesar de ligar o sinal de alerta, não pode ser considerado negativo. Segundo ele, como o endividamento não foi acompanhado de um aumento expressivo da inadimplência, os dados indicam uma dívida com responsabilidade e compatível com a renda das famílias. “A tendência de alta do endividamento está associada à ampliação do mercado de crédito ao consumidor, impulsionada por fatores como a melhora recente no mercado de trabalho, sobretudo no emprego formal, e a redução das taxas de juros para patamares mínimos históricos, o que permitiu a redução do custo do crédito”, afirma Tadros.

Outro dado que reforça o ponto destacado pelo presidente da CNC é a parcela média da renda comprometida com dívidas, que, apesar de ter aumentado no comparativo anual (29,7% contra 29,3%), recuou em dezembro para o menor patamar desde junho de 2019. “As parcelas estão menores, e as famílias têm conseguido se organizar para acomodar os pagamentos dentro do orçamento mensal”, endossa a economista da CNC responsável pela pesquisa, Marianne Hanson.

Cartão de crédito também bate recorde

Apontado como o principal tipo de dívida pelas famílias desde a primeira Peic, realizada há dez anos, o cartão de crédito atingiu, em dezembro de 2019, seu maior patamar na série histórica: 79,8%. Em segundo lugar, aparecem os carnês (15,6%) e, em terceiro, o financiamento de carro (9,9%).

Clique aqui e confira a análise, os gráficos e a série histórica da PEIC

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Comentários

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Eurico Henrique Veiga Taveira

31/01/2020 - 14h30

Desde quando jovem aprendi a fazer um planejamento financeiro.
Nunca gastei mais que recebia.
Uso cartão de credito e sempre pago a fatura total.
infelizmente o brasileiro não têm como cultura está pratica.

Ernon

10/01/2020 - 14h51

Uai, nao era so tirar a Dilma que tudo melhorava automaticamente. Ve-se claramente que o movimento de bater panela foi orquestrado pela elite do Brasil + classe merdia.
Pq ninguem tá batendo panela agora nessa crise lascada. A pior crise que o Brasil ja teve.
A industria está sendo dizimada. Sobrou o comercio onde os salarios sao menores e a carga de trabalho maior. Trabalha-se mais no comercio e ganha-se bem menos que nas industrias.
O negocio agora é prestar concurso para as forças armadas, para oficial é logico, pq os praças levaram bola nas costas do capetão. Isso que dá ser apaixonado e romantico. O filho e toda familia bozo estao envolvidos em esquemas das rachadinhas.

marcos conceição

09/01/2020 - 20h46

A CLASSE MEDIA QUE ACHAVA QUE ERA RICA ERA SO TIRAR A DILMA QUE O PAÍS IA BOMBAR AGORA FAZ ARMINHA

Andressa

09/01/2020 - 18h41

Metade sao os que Lula e Dilma “tiraram da pobreza com unhas e dentes” (kkkkkkkkkkkkkkk) a outra parte sao os que começaram a ser chamados de “classe media” ou “empregados que se tornaram patroes” (kkkkkkkkkkkkkk), os coitados acreditaram e compraram a Hilux sem poder pagar somente para postar as foto no Facebook….nunca mais saem do SPC.

Mesmo assim cada um com o proprio dinheiro faz o que achar melhor, se endividar è um direito tanto quanto ganhar dinheiro.

Marcio

09/01/2020 - 18h26

Tem retomada da economia sim….sqn

Paulo

09/01/2020 - 16h29

Por onde ando e vendo parentes e conhecidos só observo gente em estado financeiro precário, quando não dramático…

Everton

09/01/2020 - 13h29

E’ sò chamar Cirolipa o Magico, ele resolve….Kkkkkkkkkkkk

Wellington

09/01/2020 - 13h26

Sào cartoes de credito para todo mundo, quem nao tem condiçao de pagar deve ter acesso ao credito, nao somos mais pobres, tiramos cinco trilhoes de brasileiros da pobreza….em troca de votos !!


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