O Ministério Público da Bolívia emitiu uma nova acusação formal por supostos crimes de terrorismo contra o ex-presidente boliviano Evo Morales, foragido na Argentina.
De acordo com a procuradoria, o ex-presidente teria coordenado por telefone com um líder plantador de coca o bloqueio alimentar e o cerco das capitais durante os conflitos que tomaram o país em 2019.
A ação movida pela procuradoria pede a prisão preventiva de Evo e os procuradores baseiam as acusação em perícias feitas na Colômbia.
A acusação foi emitida pela Comissão de Fiscais Anticorrupção, informou, nesta-terça-feira, a promotoria geral da Bolívia.
Em sua página de Twitter, Evo Morales se defendeu:
“De maneira ilegal e inconstitucional, a procuradoria de La Paz pretende me indiciar por terrorismo com um áudio alterado e sem ser notificado, uma prova a mais da sistêmica perseguição política do governo de fato. Logo a democracia e o Estado de direito voltarão a Bolívia”, diria a mensagem, em espanhol.
Essa é a segunda vez que uma denúncia do gênero é feita contra Evo Morales e sua prisão é exigida por órgãos judiciais bolivianos. A outra foi em dezembro de 2019.