Durante governo Bolsonaro, servidores são perseguidos e denúncias por assédio moral aumentam

Cerca de 680 denúncias foram encaminhadas para a Controladoria Geral da União (CGU) por assédio moral durante o governo Bolsonaro. As queixas são apresentadas por servidores públicos federais que alegam perseguição política e constrangimento.

O índice de denúncias já supera o do governo de Michel Temer (MDB) e a média na constância do governo Bolsonaro é de 1,2 denúncia por dia.

Nos seis primeiros meses de 2020, foram 254 queixas apresentadas ao CGU. Em 2019, 426 registros, um aumento de 20% em comparação com os 356 casos de supostas perseguições durante o ano de 2018 e os 285 mapeados em 2017, ambos na vigência do governo Temer.

A CGU alega que o aumento nas denúncias está vinculada ao crescimento de relatos na plataforma Fala.br, que foi implementada como obrigatória aos órgão vinculados ao Poder Executivo Federal. Contudo, os servidores assediados também procuram a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF).

Os supostos assédios acontecem na maioria das vezes nos Ministérios dos Direitos Humanos, da Economia, Educação, Saúde, na própria CGU e Polícia Federal.

Cláudia Beatriz:
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