Rafael Correa repetirá fórmula de Cristina Kirchner

Cristina Kirchner, atual vice-presidente da Argentina, e Rafael Correa, ex-presidente do Equador e candidato a vice-presidente. Foto: Russian Times

O movimento Centro Democrático oficializou neste sábado (22) a candidatura à vice-presidência de Rafael Correa, que foi presidente do Equador entre 2007 e 2017.

Rafael Correa comporá uma chapa com Andrés Arauz na coalizão Unión por la Esperanza (“União pela esperança”, UNES).

É uma espécie de repetição da estratégia anteriormente utilizada por Cristina Kirchner na Argentina.

Correa teve sua prisão decretada por uma juíza em 2018 por participar de um suposto sequestro do opositor Francisco Balda e vive hoje na Bélgica, desde 2017.

Além disso, o ex-presidente foi condenado pela Justiça do Equador a oito anos de prisão por corrupção.

A oficialização de seu nome como candidato a vice ocorre após um processo democrático interno do movimento Centro Democrático, com eleições primárias, que ocorreu de maneira virtual.

Trata-se de um desafio à Justiça Eleitoral do país pois, para se candidatar, o candidato a vice teria de viajar da Bélgica ao Equador, podendo ser preso pelo mandado de prisão em vigência contra ele.

Correa teria dito, segundo o El País, que não queria, mas que aceitou a composição não por ser seu desejo, mas pelo país precisar dele.

A chapa Arauz-Correa participará das eleições presidenciais do dia 7 de fevereiro, quando mais de 13 milhões de equatorianos escolherão o sucessor de Lenin Moreno.

Além destas, outras chapas são compostas por César Montúfar e Júlio Villacreses, do movimento Concertación (“Acordo”); Yaku Pérez e Larissa Marangoni, de Pachacutik; Guilherme Lasso e Alfredo Borrero, do centro-direitista CREO; e Gerson Almeida e Martha Villafuerte, do Ecuatoriano Unido (“Equatoriano unido”).

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