Empresários rejeitam polarização e buscam alternativa para 2022

O possível repeteco da polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o PT (provavelmente com o ex-presidente Lula) em 2022 já é visto como prejuízo para uma parcela do empresariado nacional. Dessa forma, esse segmento já busca por uma alternativa para o pleito vindouro.

De acordo com a Folha, a grande insatisfação dos empresários com o Governo Bolsonaro é o fracasso na execução da agenda econômica liderada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e o desastre na condução da pandemia. O desprezo pelas questões ambientais por parte de Bolsonaro também é um fator que desestabilizou a relação.

No que diz respeito ao PT, o trauma do governo Dilma Rousseff e a mancha da corrupção ainda se fazem presentes. Além disso, o discurso do ex-presidente Lula em defesa do investimento público e maior participação do Estado na economia fazem do petista, até o momento, como carta fora do baralho para esses empresários.

Para tentar sinalizar novamente ao mercado como fez em 2002, Lula teria que colocar no radar o presidente da Coteminas, Josué Gomes (filho de José Alencar). Porém, o empresário rechaçou essa hipótese.

“Até entendo a lembrança do meu nome por conta do meu pai. Mas sou candidato a presidente da chapa única para as eleições da Fiesp. Quando aceito uma missão, me concentro apenas nela. Meu projeto é ajudar a indústria nacional e a indústria paulista”, afirmou.

Nomes como do ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta, dos governadores João Doria (PSDB-SP), Eduardo Leite (PSDB-RS), Romeu Zema (Novo-MG) e do apresentador Luciano Huck ainda são ventilados pelos empresários como alternativas de Centro.

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