Em queda livre na popularidade, Jair Bolsonaro ficou irritado com uma apoiadora que cobrou o uso extremo das Forças Armadas. A apoiadora disse que o povo estaria sofrendo “na mão daqueles demônios” e exigiu que Bolsonaro use seu poder como “chefe supremo” das Forças Armadas.
Visivelmente humilhado, Bolsonaro rechaçou o pedido e disse que “ditadura não é comigo” e mandou um recado para quem não estivesse satisfeito com ele que podem votar no ex-presidente Lula em 2022.
“Tem algum posicionamento a favor do 31 de março de 1964? Tem alguma posição tua?”, questionou Bolsonaro.
“Porque vieram tudo para cima da gente, contra a gente, naquela época. Bom, não vou discutir esse assunto, não vou debater não. Olha, quem não está contente comigo tem Lula em 22 aí”, disparou.
Como é da praxe negacionista, Bolsonaro voltou a atacar as medidas restritivas sancionadas por prefeitos e governadores na Pandemia. Ele usou como exemplo do lockdown em Araraquara (SP) gerida por Edinho Silva (PT).
“Vocês reclamam dos prefeitos, igual aquele lá de Araraquara. Ele deitava e rolava no lockdown. Foi reeleito. Então, por favor, não me venha mais falar dessa maneira comigo. Se o cara foi reeleito, estava fazendo a coisa certa. E continua fechando Araraquara”, finalizou.