No Senado, MP da Eletrobras gera divergência entre bancadas

Aprovada na Câmara recentemente, a MP (Medida Provisória) da capitalização da Eletrobras tem até oito dias para ser aprovada no plenário do Senado. Porém, o tema tem gerado divergências nas maiores bancadas (MDB, PSD, Podemos, PP, PSDB e PT) sobre o que apoiar no texto.

Na bancada dos emedebistas com 15 senadores, a avaliação é que a MP precisa de mudanças no texto aprovado na Câmara. Com 11 senadores, o PSD também quer mudanças no texto da Câmara. Entre os nove senadores do Podemos, é consenso que o texto original enviado pelo governo precisa ser aprovado na Casa. Mesma situação com a bancada do PP com sete senadores.

Também com sete congressistas, a bancada do PSDB vai se reunir nesta terça, 15, para decidir o que apoia na MP. Já o PT, maior bancada de posição com seis senadores, o desejo é que o governo continue controlando a Eletrobras. Os senadores do partido devem votar pela rejeição.

De acordo com o Poder360, as três maiores bancadas na Casa (MDB, PSD e Podemos) estão insatisfeitos com a falta de comunicação do relator da MP, senador Marcos Rogério (DEM-RO), da tropa de choque do Governo Bolsonaro.

Cláudia Beatriz:
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