Maringoni: Provocadores nas manifestações, onde mora o perigo

Por Gilberto Maringoni

A organização das manifestações contra o governo Bolsonaro – composta pelas Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, partidos políticos, sindicatos e diversos movimentos sociais – poderiam ter cuidado redobrado com provocadores de diversos matizes, capazes de comprometer o inegável êxito conquistado até aqui. Imagino que tal preocupação já deva ter pautado reuniões de avaliação.

De um lado, há os famigerados black blocs, bando em geral composto por agentes policiais que partem para arruaças e quebra-quebras destinadas a justificar repressão física e ataques da malta militar-miliciana do Planalto.

De outro, há grupelhos inexpressivos e agressivos, como o PCO, que tentam impor sua catraca obtusa na necessária ampliação do leque político dos participantes.

Ambos devem ser impedidos de desatar sua fúria desagreadora em atos pacíficos, amplos, democráticos e plurais. É um perigo a ser evitado. Valeria a pena uma manifestação pública, clara e evidente da coordenação das mobilizações a esse respeito.

Não nos esqueçamos da captura pela extrema-direita que as jornadas de 2013 sofreram.

Cláudia Beatriz:
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