Ex-procuradores eleitorais divulgam carta em defesa das urnas eletrônicas: “operam com absoluta correção e segurança”

Foto: Nelson Jr./SCO/STF

Nesta segunda-feira, 12, cerca de oito ex-procuradores-gerais eleitorais assinaram e divulgaram uma carta em “testemunho em defesa da verdade e do sistema eleitoral brasileiro”, ressaltando que as eleições realizadas com urnas eletrônicas desde 1996 “jamais houve o mais mínimo indício comprovado de fraude”.

Eles também falaram sobre as infundadas acusações de Jair Bolsonaro contra as urnas eletrônicas. Nas últimas semanas, Bolsonaro tem defendido de forma doentia a volta do voto impresso num momento que está em declínio nas pesquisas eleitorais.

“Insinuações sem provas, que pretendem o descrédito das urnas eletrônicas, do voto e da própria democracia, devem ser firmemente repelidas em defesa da verdade e porque contrariam a expectativa de participação social responsável pelo fortalecimento da cidadania”, ressalta o manifesto.

Já em outro trecho, o documento deixa claro que as urnas eletrônicas funcionam “com absoluta correção, de modo seguro e plenamente auditável” e que “são fiscalizadas pelo Ministério Público Eleitoral, por partidos políticos, pela OAB e pela sociedade civil, antes, durante e após as eleições”.

O manifesto foi assinado por Raquel Dodge, Rodrigo Janot, Roberto Santos, Cláudio Lemos Fontelles, Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, Aristides Junqueira Alvarenga, Sepúlveda Pertence e Inocêncio Mártires Coelho.

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