Lula, Dilma e Grupo de Puebla pedem liberdade para fundador do WikiLeaks

Imagem: Divulgação

Neste domingo, 12, o Grupo de Puebla e o Conselho Latinoamericano de Justiça e Democracia (CLAJUD) emitiram uma carta onde pedem a liberdade do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.

O documento que inclui as assinaturas dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (PT) destaca que a decisão do Tribunal de Westminster possibilitou a extradição de Assange para os EUA e que por isso praticou uma “violação do direito humano à liberdade de expressão e informação”.

“A decisão do Tribunal de Westminster (Reino Unido), de 10 de dezembro de 2021, que possibilita a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, não é apenas um grave erro judicial que põe em perigo sua vida, como afirmam seus advogados os defensores, mas sim é uma decisão que abre sérios precedentes na violação do direito humano à liberdade de expressão e informação”, diz o documento.

Os signatários da carta também dizem que ao invés do WikiLeaks ter sido reconhecido mundialmente por informações que até então eram considerados sigilosas para o mundo, “desencadeou uma série de punições que incluem a acusação, difamação, desmoralização, estigmatização e criminalização de Assange, privado de liberdade em uma prisão de segurança máxima para terroristas. Este processo de humilhação e difamação transcende definitivamente um indivíduo, para se tornar um corretivo em nível internacional, mostrando passo a passo a crueldade que o sistema instituído pode atingir, para impedir alguém de ousar fazer algo semelhante. Em última instância, busca paralisar o instinto e o direito de busca pela verdade, instilando o medo”.

Leia a carta na íntegra clicando aqui.

Cláudia Beatriz:
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