PF aponta que Bolsonaro usou gabinete do ódio para propagar fake news em lives

Imagem: Reprodução

Nesta quinta-feira, 10, a Polícia Federal enviou um relatório ao Supremo Tribunal Federal (STF) onde aponta que as lives feitas por Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais tiveram o auxílio do chamado “gabinete do ódio“, ou seja, ferramentas de propagação de fake news contra adversários políticos, instituições e principalmente contra a vacina.

A delegada da PF, Denisse Dias Rosas Ribeiro, afirma que a milícia digital divulgou dados falsos sobre fraudes nas eleições de 2014 e vazou criminosamente um inquérito policial que investigou fraudes eleitorais.

Ela também cita outras notícias falsas por parte do gabinete do ódio, como o uso indevido e ineficaz de hidroxicloroquina/cloroquina e azitromicina no tratamento da Covid-19. Vale ressaltar que a ciência não recomenda o uso desses medicamentos tanto pela ineficácia quanto pelos danos colaterais graves.

Por fim, a PF classifica o “gabinete do ódio” como um “grupo que produz conteúdos e/ou promove postagens em redes sociais atacando pessoas (alvos) – os ‘espantalhos’ escolhidos – previamente eleitas pelos integrantes da organização, difundindo-as por múltiplos canais de comunicação”.

O relatório também diz que o “alto volume” de informações em diversos canais proporciona à “variedade e grande quantidade de fontes”, “de maneira rápida, contínua e repetitiva, focada na formação de uma primeira impressão duradoura no receptor, a qual gera familiaridade com a informação e, consequentemente, sua aceitação”.

Com informações da Veja.

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