Ministro da China alerta sobre ‘vírus perigosos’ armazenados na Ucrânia pelos EUA

Imagem: Divulgação / Governo da China

Nesta quarta-feira, 9, o ministro das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, alertou o mundo sobre o armazenamento de vírus altamente perigosos na Ucrânia. Segundo o chanceler chinês, os Estados Unidos possuem laboratório no país europeu para realizar planos biomilitares.

“De acordo com os dados divulgados pelos EUA, eles possuem 26 laboratórios biológicos e outras instalações relacionadas na Ucrânia, sobre as quais o Departamento de Defesa dos EUA tem controle absoluto”, disse em entrevista a AFP.

“Todos os patógenos perigosos na Ucrânia devem ser armazenados nesses laboratórios e todas as atividades de pesquisa são lideradas pelo lado dos EUA. Sem a aprovação dos EUA, nenhuma informação será divulgada ao público”, continua.

Com isso, o ministro fez um apelo para que o governo norte-americano divulgue o mais breve possível as informações sobre esses vírus e também sobre as pesquisas realizadas na Ucrânia.

“Os EUA, em particular, como a parte que melhor conhece os laboratórios, devem divulgar informações específicas o mais rápido possível, incluindo quais vírus estão armazenados e quais pesquisas foram realizadas”.

“Também gostaria de enfatizar que as atividades militares biológicas dos EUA na Ucrânia são apenas a ponta do iceberg. Usando pretextos como cooperar para reduzir os riscos de segurança biológica e fortalecer a saúde pública global, os EUA têm 336 laboratórios biológicos em 30 países sob seu controle. 336, você me ouviu direito. Também realizou muitas atividades militares biológicas na base de Fort Detrick em casa”, destacou.

Em outro momento da entrevista, Lijian reforçou a tese do governo chinês de que o país asiático está disposto a encontrar uma saída diplomática no conflito entre Rússia e Ucrânia.

“Posso dizer-lhe que a China apoia e encoraja todos os esforços diplomáticos que conduzam a uma resolução pacífica da crise na Ucrânia. Estamos preparados para continuar desempenhando um papel construtivo para facilitar o diálogo pela paz e trabalhar ao lado da comunidade internacional quando necessário para realizar a mediação necessária”, esclarece.

Cláudia Beatriz:
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