Doria diz que recuo de sua candidatura a presidência foi estratégico

Imagem: Reprodução

O ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), declarou em coletiva de imprensa revelou que não tinha pensado em desistir de sua candidatura a presidência, mas que houve uma estratégia para que ele pudesse obter o apoio público da executiva nacional do partido.

De acordo com Doria, o plano envolvia que o presidente do PSDB, Bruno Araújo, declarasse apoio a sua candidatura ao Planalto. A movimentação seria para mostrar ao grupo liderado pelo deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), que articulava pela candidatura do ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

“Diria que foi um comportamento estratégico. Isso faz parte da vida política também, ter estratégia para poder construir caminhos e solidificar esses caminhos. Não se pode agir apenas emocionalmente, a política exige raciocínio e eu aprendi a ter raciocínio no setor privado. Isso (o boato de que desistiria) foi para fortalecer a nossa candidatura e o PSDB”, declarou o tucano.

Ao negar sobre a desistência da sua candidatura, Doria reforçou que o seu planejamento era de obter o “apoio explícito do PSDB a partir de seu presidente, Bruno Araújo”. Por fim, o paulista disse, se referindo indiretamente a Leite, que “não há questionamento, não há golpe possível”.

“Quem dá golpe é ditadura, governo autoritário. Aliás, hoje é dia 31 de março, o dia do golpe militar. Então, quero lembrar ao Eduardo Leite que não caminhe por essa linha. Trabalhe pelo seu Estado, você tem muitas oportunidades ainda para percorrer. Não queira se associar aqueles que gostam de golpear, de usurpar e até de roubar”.

Cláudia Beatriz:
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