“Queremos Freixo, mas o PSB tem de apoiar André Ceciliano”, explica membro da direção nacional do PT

Lula e André Ceciliano (Foto: Divulgação)

A notícia publicada hoje na coluna de Guilherme Amado, onde o deputado estadual André Ceciliano (PT) diz ser “improvável” o apoio formal de seu partido à candidatura de Marcelo Freixo, reflete um jogo de pressão do PT contra os anseios de Alessandro Molon (PSB) de ser candidato ao Senado.

A informação vem da cúpula do PT fluminense, que admite o jogo de pressão. 

“É pressão sim. Uma coligação na majoritária, entre PT e PSB, exige uma candidatura única para o senado. E o nosso nome é André Ceciliano. Se não houver um entendimento sobre isso, não haverá coligação”, afirmou Alberto Cantalice, membro da direção nacional do PT, e um dos principais quadros da burocracia petista no estado do Rio. 

Cantalice lembra que, se não houver coligação, Marcelo Freixo não terá o tempo de rádio e TV do PT, que está hoje ampliado pela Federação (pois se soma aos do PCdoB e PV), representando quase o dobro do tempo do PSB. 

A corda pode se esticar até o início de junho, data limite para definição das coligações partidárias. 

O petista disse ainda que, sem o tempo de TV do PT, Marcelo Freixo terá muito mais dificuldade para se eleger. Neste caso, o tempo do PT seria diluído entre todos os candidatos.

O uso do fundo partidário e eleitoral do PT na campanha de Freixo também será restringido. 

Cantalice assegurou, no entanto, que independente de coligação, o partido apoiará Marcelo Freixo.

“Nós queremos Marcelo Freixo, mas a coligação realmente apenas será possível se resolvermos a questão do nome ao Senado, que deve ser o de André Ceciliano”.   

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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