Nesta segunda-feira, 8, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, decidiu excluir o coronel Ricardo Sant’Anna do grupo de militares que fiscaliza as eleições.
No ofício enviado ao ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, o TSE justifica a decisão dizendo que o militar fez a divulgação, nas redes sociais, de ‘fake news’ sobre o sistema eleitoral.
“Conforme apuração da imprensa, mensagens compartilhadas pelo coronel foram rotuladas como falsas e se prestaram a fazer militância contra as mesmas urnas eletrônicas que, na qualidade de técnico, este solicitou credenciamento junto ao TSE para fiscalizar”, aponta Fachin.
Segundo reportagem do Metrópoles, o militar compartilhava teorias conspiratórias sobre o sistema eletrônico. Além disso, Sant’Anna se classificava como um ‘aguerrido militante bolsonarista’ e divulgava mentiras sobre as urnas e defendia o voto impresso.
Ele também propagava ataques contra o ex-presidente Lula (PT). Após a divulgação do caso, o coronel excluiu seu perfil nas redes, sem nenhum desmentido.
Ainda na decisão, o TSE lembra que “a posição de avaliador da conformidade de sistemas e equipamentos não deve ser ocupada por aqueles que negam prima facie o sistema eleitoral brasileiro e circulam desinformação a seu respeito”.