Nesta segunda-feira, 8, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, decidiu excluir o coronel Ricardo Sant’Anna do grupo de militares que fiscaliza as eleições.
No ofício enviado ao ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, o TSE justifica a decisão dizendo que o militar fez a divulgação, nas redes sociais, de ‘fake news’ sobre o sistema eleitoral.
“Conforme apuração da imprensa, mensagens compartilhadas pelo coronel foram rotuladas como falsas e se prestaram a fazer militância contra as mesmas urnas eletrônicas que, na qualidade de técnico, este solicitou credenciamento junto ao TSE para fiscalizar”, aponta Fachin.
Segundo reportagem do Metrópoles, o militar compartilhava teorias conspiratórias sobre o sistema eletrônico. Além disso, Sant’Anna se classificava como um ‘aguerrido militante bolsonarista’ e divulgava mentiras sobre as urnas e defendia o voto impresso.
Ele também propagava ataques contra o ex-presidente Lula (PT). Após a divulgação do caso, o coronel excluiu seu perfil nas redes, sem nenhum desmentido.
Ainda na decisão, o TSE lembra que “a posição de avaliador da conformidade de sistemas e equipamentos não deve ser ocupada por aqueles que negam prima facie o sistema eleitoral brasileiro e circulam desinformação a seu respeito”.
Alexandre Neres
09/08/2022 - 10h42
O argumento do Paulo está certíssimo. Devemos dar nome aos bois. O responsável por essa barafunda, que num ato de ingenuidade trouxe os milicos para dentro, achando que assim eles iriam se comprometer com a justiça eleitoral, possibilitando a entrada do cavalo de troia, chama-se Luís Roberto Barroso.
Paulo
08/08/2022 - 20h09
O problema foi o TSE ter permitido aos militares fiscalizar as eleições. Já existem mecanismos civis de controle suficientes. Agora que aguente o que virá!
Ugo
08/08/2022 - 18h11
Que lindo de ver…ao invés de ser o primeiro convidado para ser esclarecido e eventualmente convencido a mudar opinião foi excluído.
A ignorância da arbitrariedade Vs. A força da razão do outro.
Foi previamente julgado pelo crime de “fake news” previsto no código penal elaborado na cabeça comunistoide do Garoto Propaganda da Dilma por tanto o sujeito é ficha suja.
Resta saber se o que teve os processos da Lava Jato na mão por anos julgou no endereço certo, caso contrário cabe anulação da condenação por crime de fake news reiterado e o condenado poderá ser candidato a Presidência da República das Bananas.