O ex-governador e candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), divulgou um vídeo nas redes sociais para responder aos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL).e do candidato do PDT, Ciro Gomes.
“Tem gente usando antigas falas minhas fora de contexto. A verdade é: Lula foi preso injustamente num processo ilegal anulado pela Justiça por parcialidade e suspeição. Espalhe”, escreveu Alckmin no Twitter.
Mais cedo, o pedetista voltou a criticar o ex-presidente Lula (PT) ao dizer que Alckmin seria um dos seus “difamadores radicais”. Como se sabe, o ex-governador paulista é parceiro de chapa do petista.
“Lula, veja as consequências de se aliar com difamadores radicais, que vivem cantando o hino da Internacional Socialista”, afirmou Ciro.
No vídeo de 2017, compartilhado por Ciro, Alckmin dizia que “Lula é o retrato do PT, partido envolvido em corrupção, sem compromisso com as questões de natureza ética e sem limites”.
Já Bolsonaro usou Alckmin para atacar Lula em seu programa eleitoral. Focado no tema de corrupção, a campanha de Bolsonaro também usou um vídeo de 2018 onde Alckmin critica o petista e inseriu a seguinte mensagem: “Se até o vice do Lula pensa assim, como é que eu vou confiar nele?”.
Após a veiculação, Alckmin enviou uma representação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmando que a campanha de Bolsonaro na TV é uma “propaganda maliciosa”.
“Trata-se de propaganda maliciosa, que descontextualiza sem qualquer prurido antiga gravação alusiva à campanha de 2018 para o nítido propósito de confundir o eleitor, dando a entender que a opinião emitida pelo requerente seria atual e que, na verdade, ele não é partidário de seu companheiro de chapa”.