“Bolsonaro vai exercer o direito de ficar calado”, diz defesa

Imagen: Evaristo Sá/AFP

Na manhã desta terça (3), Jair Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal, que investiga uma suposta falsificação nos cartões de vacinação do ex-presidente e de sua filha. Segundo a PF, Bolsonaro teria adulterado o documento para conseguir entrar nos Estados Unidos no final do ano passado, antes da posse de Lula.

Em meio à operação, o telefone do ex-presidente foi apreendido pela PF e Bolsonaro foi orientado por seus advogados no começo da tarde.

Bolsonaro deveria, no entanto, prestar depoimento nesta manhã à PF, mas foi informado por sua defesa que seria melhor se manter em silêncio.

Segundo Cunha Bueno, advogado do ex-presidente, a orientação foi dada porque a defesa ainda desconhece todas as circunstâncias dos autos. Ele explica, ainda, que Bolsonaro está sendo coagido e, por isso, deve fazer uso do seu direito ao silêncio.

“Eu sou um advogado que raramente orienta um cliente a fazer uso do direito que todos têm ao silêncio. Mas querer botar calor, não deixar que a defesa conheça os autos antes de a pessoa depor, não nos deixa outra opção”, afirmou à Folha.

Clara Machado:
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