“Bolsonaro paraguaio”, Cubas é preso após alegar fraude eleitoral

IMAGEM: REDES SOCIAIS

Paraguayo Cubas, candidato à presidência do Paraguai, foi preso de forma preventiva após alegar fraude eleitoral no pleito do país vizinho, realizado neste domingo (30). Cubas foi o terceiro colocado na eleição e foi preso pela acusação de perturbação da tranquilidade pública, informou a Polícia.

Ordenada pela Procuradoria do Paraguai, segundo a polícia, a prisão aconteceu após Cubas comandar protestos para contestar os resultados. De acordo com organizações internacionais não há indícios para contestação dos resultados. 

No Paraguai, as eleições presidenciais têm um só turno. O resultado foi o seguinte:

  • Santiago Peña: 43%
  • Efraín Alegre: 27%
  • Paraguayo Cubas: 23%

Cubas não resistiu à prisão, realizada na cidade de San Lorenzo, arredores de Assunção. Ele foi detido na sede do Agrupamento Especializado da Polícia, informou Gilberto Fleitas, comandante da Polícia Nacional.

Até 2019, Paraguayo Cubas era senador. Ele foi cassado por “uso indevido de influências”, mas o estopim da cassação foram episódios de agressão física, ameaças e incitação à violência.

Em uma ação policial na fazenda de um brasileiro, ele pediu a morte de 100 mil brasileiros – para ele, bandidos, Ele se apresentava nas eleições como candidato antissistema, que rejeita as instituições tradicionais da política e se dizia “o Bolsonaro paraguaio”.

Charles Nisz:
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