O cerco sobre Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PL), está prestes a ganhar novos ingredientes. Preso há quase cinco meses, Anderson sofrerá, em sequência, mais dois revezes de peso, informa o jornal O Globo.
O primeiro golpe, será sentido no bolso. A Polícia Federal abriu processo administrativo que deverá resultar no corte do salário do ex-funcionário. A remuneração de Torres como delegado da PF é de cerca de R$ 30 mil mensais.
Num 2o momento, o lance mais radical: Torres será expulso da corporação. Ele enfrenta hoje dois processos de investigação contra si. No primeiro deles, em âmbito federal, ele deverá explicar os bloqueios em rodovias nacionais feito pela PRF no dia do segundo turno da eleição de 2022.
Já o segundo é sobre uma suposta omissão enquanto ocupante do cargo de Secretário da Segurança Pública do Distrito Federal ante os atos golpistas ocorridos em Brasília dia 8 de janeiro. Torres teria cortado o efetivo de segurança à metade, facilitando a ocupação da Esplanada pelos manifestantes bolsonaristas.