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Operação Penalidade Máxima traz à tona esquemas de manipulação no futebol brasileiro

A Operação Penalidade Máxima foi deflagrada pelo Ministério Público de Goiás, em setembro de 2022, após a denúncia de que o volante Romário, então jogador do Vila Nova (GO), teria sido cooptado por um esquema de manipulação de apostas esportivas em partidas do futebol brasileiro. Na ocasião, o jogador receberia R$ 150 mil para cometer […]

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A Operação Penalidade Máxima foi deflagrada pelo Ministério Público de Goiás, em setembro de 2022, após a denúncia de que o volante Romário, então jogador do Vila Nova (GO), teria sido cooptado por um esquema de manipulação de apostas esportivas em partidas do futebol brasileiro. Na ocasião, o jogador receberia R$ 150 mil para cometer um pênalti na partida contra o Sport, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Entretanto, Romário não foi relacionado para a partida, o que impossibilitou os ganhos previstos pelos apostadores e pelo próprio jogador.

A partir da denúncia inicial, havia a suspeita de manipulação em três jogos da Série B de 2022. Entretanto, com o desenrolar das investigações, o MP-GO chegou a conclusão de que os esquemas não estavam apenas em uma competição, mas também na divisão principal do campeonato brasileiro e nos campeonatos estaduais.

Operação Penalidade Máxima atinge grandes clubes brasileiros

Com a avanço da segunda fase da operação, jogadores de grandes clubes do futebol nacional passaram a figurar entre os suspeitos de fazer parte do esquema. Somente na última semana Santos, Fluminense Cruzeiro, Athletico-PR e América-MG afastaram os jogadores que figuram entre os envolvidos. Recentemente, em um print vazado, Bruno Lopez, chefe do esquema, citou, em depoimento, que tinha contato com diversos jogadores de outros grandes clubes.

Em planilha divulgada recentemente pelo MP-GO, os jogadores que aceitassem participar das manipulações das apostas esportivas poderiam receber até R$ 80 mil. Nesse novo documento, os apostadores realizavam pagamentos antecipados (entre R$10 a R$ 50 mil) para cada jogador realizar alguma infração durante a partida (cartão amarelo, penalidade máxima, número de faltas, entre outros).

Confira os denunciados pelo MP-GO

Jogadores:

  • Eduardo Bauermann (Santos)
  • Gabriel Tota (Ypiranga-RS)
  • Victor Ramos (Chapecoense)
  • Igor Cariús (Sport)
  • Paulo Miranda (Náutico)
  • Fernando Neto (São Bernardo)
  • Matheus Gomes (Sergipe)

Apostadores e membros da organização:

  • Bruno Lopez de Moura
  • Ícaro Fernando Calixto dos Santos
  • Luís Felipe Rodrigues de Castro
  • Victor Yamasaki Fernandes
  • Zildo Peixoto Neto
  • Thiago Chambó Andrade
  • Romário Hugo dos Santos
  • William de Oliveira Souza
  • Pedro Gama dos Santos Júnior
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Comentários

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EdsonLuíz.

10/05/2023 - 18h39

■No Brasil as coisas estão assim: corrupção, picaretagem, trambique tramoia, delinquência…
▪Nós tivemos e continuamos em uma sequência de Presiddntes da Republica trambiqueiros:: Collor, Lula, Temer, Bolsonaro.

=>Raros têm sido os bons exemplos morais entre nossos Presidentes da República.

●Estamos com uma sequência de Corrupção, Malas ds Dinheiro, Cuecas-Bolsa de propina (estas, mais de petistas), Tríplex Trambique, Sitios Larapiados para usufruto, Joias das Arábias, Rachadinhas…
… Isto de Presidentes da República:: Collor, Lula, Bolsonaro…

●O que esperar de uma sociedade quando o exemplo de cima é para estimular bandidagem??


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