Deltan defende Bolsonaro e terroristas do 8 de janeiro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Estudo aponta aumento na violência contra jornalistas

Por Augusto Werneck

10 de maio de 2023 : 17h58

Nesta quarta-feira (10), a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) apresentaram o relatório anual sobre violações à liberdade de expressão. Casos de assassinato, violência não letal e importunação sexual à profissionais da comunicação aumentaram. Segundo a Abert, o Brasil é um “ambiente tóxico à atividade jornalística”.

Os assassinatos contra jornalistas voltaram a aparecer no relatório. O crime cometido contra o jornalista britânico Dom Philips e o indigenista Bruno Araújo foi um dos citados. Em dez anos que o estudo é feito, só em 2019 e 2021 houve registro de homicídio.

Em 2022, a cada dois dias, um profissional de imprensa sofreu algum tipo de violência não letal. Houve 137 registros de 212 profissionais. As denúncias incluem agressão física, ofensas, intimidações, ameaças, ataques/vandalismo, importunação sexual, injúria, atentados, sequestro, censura e roubo/furto.

Apesar de não liderar a lista de crimes como em 2021, as agressões verbais continuam sendo um problema grave. Os principais autores são políticos e autoridades públicas.

Relatos de importunação sexuais também apareceram no mapa da violência. Os casos aconteceram principalmente em coberturas esportivas na Região Sudeste, com 75%. As jornalistas relataram beijos sem consentimento, mensagens anônimas e vídeos de cunho sexual.

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1 comentário

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EdsonLuíz.

10 de maio de 2023 às 18h50

Pois é:: quantas vezes eu tive que fazer a defesa de jornalistas e da imprensa aqui mesmo, das agressões que gente violênta e desequilibrada faz.
▪Mas não é só por desequilíbrio que agridem a imprensa e jornalistas aqui; as agressões contra jornalistas aqui no balção do nosso cafezinho se dá muito pir os desequilibrados serem também ideologistas rastaqueras.

Claro que umas duas vezes eu vi que foram opiniões negativas sobre a imprensa, e não agressões:: estas eu respeitei, embora sem concordar em nada com elas. Mas a defesa de jornalistas contra agressões feitas por ripostadores aqui eu tive que fazer dezenas.

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