Segundo a coluna de Paulo Campelli, do Metrópoles, aliados de Marielle Franco questionam a versão apresentada por Ailton Barros sobre o assassinato, uma vez que, em uma mensagem interceptada pela Polícia Federal (PF), ele afirmou ter conhecimento sobre a identidade do mandante do crime.
Conforme informado anteriormente pela coluna, Barros comunicou a indivíduos de confiança, antes de sua prisão, que um ex-deputado estadual do Rio de Janeiro seria o mentor intelectual por trás do crime. Vale ressaltar que essa possibilidade já foi objeto de investigação pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Por outro lado, os aliados de Marielle não demonstram confiança nos relatos de Barros, incluindo o deputado federal Marcelo Freixo (PT), que além de ser seu padrinho político, também era amigo íntimo de Marielle.
Ailton Barros foi preso durante a operação da PF, que agora investiga fraudes relacionadas ao cartão de vacinação de Bolsonaro. Em uma das conversas interceptadas, ele afirmou ter conhecimento sobre a identidade do mentor intelectual do crime. No entanto, após sua prisão, Barros voltou atrás e, informalmente, fora dos registros oficiais, declarou não possuir informações sobre o assassinato.