O que move os ataques do ministro do MME ao presidente da Petrobrás?

Imagem: REUTERS/Adriano Machado

As declarações contundentes do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, contra o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, surpreenderam a categoria petroleira, filiada à Federação Única dos Petroleiros (FUP), com mais de 40 mil membros.

Em sucessivas matérias publicadas na imprensa ao longo da semana, o ministro ocupou seu tempo, não com tarefas de sua Pasta, mas em dar entrevistas lançando ironias e ataques ao dirigente da estatal. Silveira foi mais além ao fazer afirmações genéricas, ou seja, sem especificar a que se referia, sobre a conduta ética e moral da Petrobrás. A atitude do ministro é no mínimo leviana. Sem apontar provas ou citar casos, disse que “há distorções inexplicáveis”, na atuação da companhia, “inclusive do ponto de vista ético e moral”.

A categoria petroleira quer saber qual o verdadeiro objetivo do ministro com tais posicionamentos beligerantes, que em nada ajudam o País e a Petrobrás, que na administração Lula, volta a ganhar importância e a se fortalecer depois de um desmonte sem precedentes na história da maior empresa brasileira.

Deyvid Bacelar é coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP)

Redação:
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