Hoje dois nomes despontam para a disputa que envolve o comando do Ministério da Justiça pós-Dino: os advogados Jorge Messias (apoiado por parte do PT) e Augusto de Arruda Botelho (PSB). Segundo fontes no governo, em ambos os cenários as chances de Justiça e Segurança Pública serem separadas são altíssimas.
Segundo fontes na base do governo no Congresso, ainda o nome de Messias não é unânime dentro do próprio PT, enquanto Augusto conta com apoio nas duas bancadas, tanto do PT quanto do PSB.
E, ao contrário do que muita gente acredita, Ricardo Cappelli, atual secretário-executivo da pasta, não é o nome mais provável para assumir a pasta caso o ministro Flávio Dino (PSB) seja de fato indicado para uma vaga ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Cappelli, que atualmente mal conta com o apoio do PSB e ainda enfrenta resistências no PT e na própria esquerda, tem a sua indicação sendo efetivamente bancada apenas por Dino.
É certo que tudo isso depende de que Dino seja indicado ao STF, que como já foi revelado pela coluna na semana passada, já tem a sua indicação dada como uma certeza para boa parte do Palácio do Planalto. E tudo isso provavelmente só será só será resolvido no final do recém-iniciado mês de outubro.