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Cuba realiza marcha pró-Palestina diante da embaixada dos EUA em Havana

HAVANA (Reuters) – Dezenas de milhares de cubanos marcharam nesta quinta-feira em frente à embaixada dos Estados Unidos em Havana, acusando Israel de estar cometendo “genocídio” contra os palestinos em Gaza. A marcha, liderada pelo presidente Miguel Díaz-Canel, e que percorreu o passeio marítimo de Havana, o Malecón onde está localizada a sede diplomática dos […]

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REUTERS/Alexandre Meneghini

HAVANA (Reuters) – Dezenas de milhares de cubanos marcharam nesta quinta-feira em frente à embaixada dos Estados Unidos em Havana, acusando Israel de estar cometendo “genocídio” contra os palestinos em Gaza.

A marcha, liderada pelo presidente Miguel Díaz-Canel, e que percorreu o passeio marítimo de Havana, o Malecón onde está localizada a sede diplomática dos EUA, foi a primeira deste tipo em mais de uma década.

O antigo líder cubano Fidel Castro, já falecido, era famoso por organizar manifestações semelhantes, mas muito maiores, para protestar contra as sanções dos EUA e a intromissão nos assuntos cubanos.

A multidão, ostentando bandeiras e faixas palestinas, gritava “Palestina livre, livre, Israel é genocídio” e “acima da liberdade palestina” enquanto marchava pelo prédio e se reunia nas proximidades.

Cuba governada pelos comunistas tem sido um forte defensor da causa palestina há décadas e treinou mais de 200 médicos palestinos. Não mantém relações diplomáticas com Israel.

“Estamos aqui e não é por acaso que marchamos em frente à embaixada dos Estados Unidos”, disse Anet Rodríguez, professora universitária.

“Os Estados Unidos são um dos maiores responsáveis ​​por apoiar o Estado de Israel… estão a apoiar um massacre dos palestinianos e as leis internacionais estão a ser violadas”, disse ela.

Israel lançou a invasão de Gaza depois que homens armados do grupo islâmico palestino Hamas atravessaram a cerca da fronteira, matando 1.200 pessoas e fazendo cerca de 240 reféns em 7 de outubro, segundo registros israelenses.

Desde então, cerca de 14.800 habitantes de Gaza foram mortos pelos bombardeamentos israelitas, cerca de 40% dos quais eram crianças, segundo as autoridades de saúde palestinianas.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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EdsonLuíz.

25/11/2023 - 00h34

E lá na Palestina, dentro do problema que vivenciam e arriscando serem degolados pelos terroristas, os palestinos fazem uma passeata pedindo a expulsão do Hamas.

*Obs.: Não foi uma ditadura apoiadora de terrorismo que convocou a passeata lá da Palestina.

《E em Cuba, se os que são contra os terroristas do Hamas fizerem uma passeata apoiando o combate contra os insanos do terror… amanhecer degolados.

Não é, “ocafezinho”?


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