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Revolução Ferroviária Mexicana: Nova rota desafia domínio do canal do Panamá

O governo mexicano está embarcando em uma jornada histórica, revitalizando a ferrovia entre o Golfo do México e o Oceano Pacífico, uma rota em declínio há mais de um século. Este projeto de US$ 2,8 bilhões visa se tornar uma alternativa viável ao Canal do Panamá para o tráfego de contêineres. A ferrovia de 308 […]

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O governo mexicano está embarcando em uma jornada histórica, revitalizando a ferrovia entre o Golfo do México e o Oceano Pacífico, uma rota em declínio há mais de um século. Este projeto de US$ 2,8 bilhões visa se tornar uma alternativa viável ao Canal do Panamá para o tráfego de contêineres.

A ferrovia de 308 km conectará os portos renovados de Salina Cruz, em Oaxaca, e Coatzacoalcos, em Veracruz, com inauguração prevista para a virada do ano.

O presidente Andrés Manuel López Obrador enfatiza a ferrovia como um elemento chave para atrair investimentos para o sul do México, uma região mais carente.

A iniciativa busca capitalizar o desejo das multinacionais de aproximação com os Estados Unidos, além de se beneficiar dos períodos de baixa no nível de água do Canal do Panamá, frequentemente atingido por secas.

A ministra da Economia, Raquel Buenrostro, destacou o México como um dos cinco países mais atraentes para investimentos globais.

O investimento no projeto abrange desde a modernização da ferrovia até a aquisição de novos equipamentos e vagões, com 12 empresas, principalmente mexicanas, participando dos leilões para parques industriais.

Este ambicioso projeto enfrenta desafios, como a necessidade de portos eficientes para lidar com navios maiores e o risco associado ao investimento em infraestrutura portuária.

No entanto, o governo mantém confiança no sucesso do empreendimento, com Buenrostro afirmando que a construção poderá criar até 10.000 empregos diretos.

A ferrovia, parte de uma visão maior de revitalização das ferrovias mexicanas, tem potencial para interligar-se a outros megaprojetos governamentais, como o Trem Maia e uma nova refinaria de petróleo.

López Obrador tem centralizado a gestão desses projetos nas mãos das forças armadas, com a Marinha administrando a ferrovia de Tehuantepec.

A rota ferroviária, planejada para transportar tanto passageiros quanto cargas, enfrenta a concorrência do Canal do Panamá, que recentemente restringiu o peso das embarcações devido a secas severas.

Com uma capacidade anual de transporte de até 1,14 milhão de TEUs, a ferrovia de Tehuantepec promete ser uma alternativa cada vez mais importante no cenário das mudanças climáticas e desafios logísticos globais.

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