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Assange passa mal e não consegue ir a julgamento que pode evitar extradição para os EUA

O último recurso de Julian Assange contra sua extradição para os Estados Unidos foi levado a julgamento nesta terça-feira em Londres, com o fundador do WikiLeaks ausente devido a problemas de saúde, conforme informado por seu advogado de defesa, Edward Fitzgerald. A audiência, que ocorre no Tribunal Superior de Justiça de Londres, se estende até […]

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REUTERS

O último recurso de Julian Assange contra sua extradição para os Estados Unidos foi levado a julgamento nesta terça-feira em Londres, com o fundador do WikiLeaks ausente devido a problemas de saúde, conforme informado por seu advogado de defesa, Edward Fitzgerald.

A audiência, que ocorre no Tribunal Superior de Justiça de Londres, se estende até quarta-feira e reexamina a decisão que negou o direito de Assange de contestar sua extradição aos EUA, onde enfrenta acusações de espionagem relacionadas à divulgação de documentos confidenciais.

Assange, de 52 anos, tem sua saúde fragilizada destacada por sua esposa e apoiadores, que se manifestaram em frente ao tribunal pedindo sua liberdade.

Stella Assange, sua esposa, expressou preocupações graves sobre o bem-estar de Julian, mencionando que sua saúde deteriora-se enquanto permanece encarcerado, e alertou sobre o risco de morte caso seja extraditado.

Detido desde 2019 após ser retirado da embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou para evitar extradição em um caso de agressão sexual na Suécia – posteriormente retirado – Assange encontra-se na prisão de Belmarsh.

Ele é alvo dos Estados Unidos por ter publicado informações confidenciais sobre atividades militares e diplomáticas, especialmente em Iraque e Afeganistão, podendo enfrentar décadas de prisão se extraditado.

O governo britânico concordou com sua extradição em junho de 2022, após garantias dos EUA de que Assange não seria detido na penitenciária de segurança máxima ADX, em Florence, Colorado.

Esta decisão foi seguida por um apelo de Assange e por críticas internacionais, incluindo do primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, e uma moção do Parlamento australiano pedindo o fim do processo contra Assange.

A relatora especial da ONU sobre a tortura também interveio, solicitando a suspensão da extradição iminente de Assange, citando preocupações com sua saúde mental e o risco de tratamento desproporcional e isolamento.

Cm informações da AFP

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