Depoimentos de ex-comandantes afundam ainda mais Bolsonaro nos crimes da trama golpista

Clauber Cleber Caetano/PR

Em depoimentos recentes à Polícia Federal, o ex-comandante do Exército, Freire Gomes, e o ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, implicaram o ex-presidente Jair Bolsonaro em uma investigação sobre uma suposta tentativa de golpe.

As informações foram inicialmente reportadas pela CNN Brasil e confirmadas por outras fontes da jornalista Bela Megale, no Globo. Os depoimentos ajudaram a esclarecer aspectos cruciais da investigação, segundo pessoas envolvidas no caso.

Ambos os ex-comandantes confirmaram sua presença em uma reunião onde foi discutido um documento com teor golpista, revelado anteriormente pelo tenente coronel Mauro Cid em seu acordo de delação premiada.

O general Freire Gomes prestou depoimento na sexta-feira passada, respondendo a todas as perguntas da PF, enquanto o status de sua participação nas investigações, seja como investigado ou testemunha, dependia do nível de cooperação demonstrado.

De acordo com avaliações, Gomes adotou uma postura colaborativa e continua sendo considerado testemunha.

O brigadeiro Baptista Júnior também prestou um depoimento detalhado à PF, contribuindo com informações robustas para o avanço das investigações.

Por outro lado, o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, mencionado como o único entre os três a supostamente apoiar a tentativa de golpe conforme a delação de Mauro Cid, optou por permanecer em silêncio durante seu depoimento e está entre os investigados.

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