Uma atualização do Instagram que limita automaticamente a quantidade de conteúdo político que aparece nos feeds dos usuários provocou uma onda de descontentamento entre os usuários de mídia social e ativistas, incluindo ativistas pró-Palestina, que acusam a plataforma de censura.
Uma configuração para “conteúdo político” foi adicionada ao app, que é de propriedade da Meta, aparentemente sem notificar os usuários da mudança. A configuração é definida para “limitar” por padrão, embora os usuários possam alterar manualmente para “não limitar”.
A mudança afeta postagens “prováveis de mencionar governos, eleições ou tópicos sociais que afetam um grande grupo de pessoas e/ou a sociedade em geral”, de acordo com uma nota de orientação.
Também afetará “sugestões no Explore, Reels, recomendações de feed e usuários sugeridos”, bem como o aplicativo irmão do Instagram, Threads, acrescentou.
A mudança parece estar gerando muita controvérsia, especialmente entre grupos ativistas que usam a plataforma para compartilhar informações e mobilizar apoio. A acusação de censura é um golpe significativo para a imagem do Instagram, que sempre se orgulhou de ser uma plataforma onde os usuários podem expressar livremente suas opiniões.
Ativistas pró-Palestina foram particularmente vocais em suas críticas à atualização. Eles argumentam que a limitação do conteúdo político é uma tentativa de silenciar suas vozes e impedir que suas mensagens alcancem um público mais amplo.
Ainda não está claro se a Meta responderá às críticas ou fará alterações na configuração. No entanto, essa atualização certamente levanta questões importantes sobre a liberdade de expressão nas redes sociais e o papel que essas plataformas desempenham na formação do discurso público. Essa situação serve como um lembrete de que as decisões de empresas de tecnologia podem ter implicações significativas e de longo alcance para os usuários em todo o mundo.
Fonte: Meeddle East Eye
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