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Bomba! PCC injetou quantia milionária em empresa de ônibus da grande SP

Uma investigação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) expôs um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o Primeiro Comando da Capital (PCC) e a empresa de ônibus Transwolff, na capital paulista. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP, a facção criminosa investiu R$ 54 milhões, provenientes […]

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Uma investigação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) expôs um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o Primeiro Comando da Capital (PCC) e a empresa de ônibus Transwolff, na capital paulista.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP, a facção criminosa investiu R$ 54 milhões, provenientes do tráfico de drogas e outros crimes, na empresa para que esta pudesse concorrer na licitação do transporte público municipal. A informação foi divulgada em reportagem do Metrópoles.

A operação, denominada Fim da Linha, resultou na denúncia de 10 pessoas associadas à Transwolff, acusadas de crimes como organização criminosa, extorsão, lavagem de dinheiro e apropriação indébita.

De acordo com as investigações, o aporte financeiro foi realizado através da MJS Participações Ltda, criada em 2014 e incorporada à Transwolff em 2015, elevando seu capital social de R$ 1 milhão para R$ 55 milhões.

Este aumento permitiu que a empresa atendesse às exigências de capital para participar da licitação, lançada pela administração do então prefeito Fernando Haddad (PT).

Os métodos de lavagem incluíam depósitos em dinheiro sem origem clara e transferências via supostos empréstimos de pessoas físicas, muitas das quais ligadas à empresa ou a seu escritório de contabilidade, a Demark Assessoria Contábil. Os recursos teriam sido usados, entre outras coisas, para a aquisição de 50 novos ônibus.

Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como Pandora e sócio majoritário da Transwolff, juntamente com Robson Flares Lopes Pontes e Joelson Santos da Silva, foram presos preventivamente como parte da operação. Outros envolvidos respondem em liberdade.

A investigação também apontou para a utilização de um restaurante para emitir notas fiscais frias, além de conexões com atividades de loteamento irregular e grilagem na zona sul de São Paulo, especialmente na região da represa do Guarapiranga.

A Operação Fim da Linha não se limitou à Transwolff, estendendo-se a outras empresas de transporte, incluindo a UpBus, com denúncias separadas para outros 19 investigados. Até o momento, não houve manifestação dos acusados ou de suas representações legais.

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