PF suspeita que Lourena Cid usou escritório do Exército nos EUA para vender as joias sauditas

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A Polícia Federal está investigando Mauro Cesar Lourena Cid, ex-comandante do escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Miami, sob a suspeita de utilizar a estrutura da agência em um esquema de venda de joias recebidas por Jair Bolsonaro, segundo informações do Metrópoles.

Os diálogos de WhatsApp indicam que o general pode ter ajudado seu filho, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, a negociar esses itens nos Estados Unidos.

Cid, que foi nomeado para o posto em Miami em 2019 por Bolsonaro, permaneceu no cargo até janeiro de 2023, quando foi exonerado pelo novo governo. A defesa de Cid optou por não comentar as acusações.

Recentemente, a Polícia Federal colheu depoimentos de três funcionários da Apex Miami, que foram a Brasília para uma investigação interna da agência.

Estes depoimentos indicam a possibilidade de que o general Cid tenha usado recursos da Apex para fins pessoais. As joias em questão são suspeitas de terem sido desviadas do patrimônio público.

Além disso, a participação de Lourena Cid em um acampamento golpista no quartel-general do Exército em Brasília foi tema dos depoimentos. Relatórios indicam que ele pode ter usado recursos da Apex para suas despesas de viagem a Brasília em dezembro de 2022.

Apesar de a Apex operar como uma entidade de direito privado, ela é financiada por recursos do sistema S e está sujeita à auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), com a obrigação de prestar contas regularmente.

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