Emenda pode evitar que o sistema de saúde do Rio entre em pane no verão

Deputada Lilian Behring propõe emenda à LDO para modernizar o ar do Pedro Ernesto e evitar novos colapsos / Reprodução

O calor recorde de 2025 escancarou a falência do sistema de refrigeração em um dos principais hospitais do estado


Durante os primeiros meses do ano, o Rio de Janeiro enfrentou recordes históricos de temperatura. O calor extremo não apenas atingiu a população em geral, mas teve consequências graves dentro de ambientes onde o controle térmico é vital: hospitais. Um dos principais atingidos foi o Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que teve seu sistema de ar-condicionado comprometido em meio à onda de calor.

A situação chamou a atenção da deputada estadual Lilian Behring (PCdoB), que apresentou a Emenda 90 à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), com o objetivo de garantir recursos para a recuperação e modernização do sistema de climatização do hospital. A proposta aprovada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) destacou-se como uma resposta direta à crise provocada pelas altas temperaturas.

Segundo especialistas, a falta de refrigeração em ambientes hospitalares compromete não apenas o conforto de pacientes e profissionais, mas também a segurança sanitária, especialmente em unidades de terapia intensiva (UTIs), onde o controle de temperatura e umidade pode ser determinante para evitar infecções.

Para a autora da emenda, a proposta também vai além da infraestrutura.

Falta de climatização adequada ameaça pacientes, profissionais e o próprio funcionamento das UTIs / Reprodução

“Mais do que conforto, estamos falando de segurança para quem cuida e para quem precisa de cuidado. Esse é o tipo de política pública que faz diferença na vida real. Como filha da UERJ, eu sei bem o quanto esse hospital é essencial para a população do Rio e para a formação dos nossos profissionais”, afirma a deputada Lilian Behring.

A Emenda 90 prevê investimentos diretos na troca de equipamentos, reestruturação da rede de climatização e manutenção do sistema de refrigeração. A proposta tem sido bem recebida por servidores da saúde e pacientes.

“Tem que ter gente na Alerj olhando por nós”, disse uma moradora da Zona Norte, ouvida em frente ao hospital.

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