China dribla tarifaço, impulsiona exportações e anima bolsas asiáticas

Os recentes dados de exportação da China revelaram que a economia do país não sofreu com as tarifas de 145% impostas pelos Estados Unidos. Os investidores internacionais perceberam que o forte estado chinês não se abalou com as recentes ações de Donald Trump, e diversas bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira.

A atualização da balança comercial da China mostrou que as exportações avançaram 5,8% em junho e tiveram acréscimo de 7,2% na comparação anual de julho, mesmo em meio às incertezas do mercado com a política externa de Donald Trump.

Esses dados levaram os índices das bolsas asiáticas a dispararem. O Taiex subiu 2,37% em Taiwan, a 24.003,77 pontos, e o sul-coreano Kospi avançou 0,92% em Seul, a 3.227,68 pontos, enquanto o Hang Seng teve alta de 0,69% em Hong Kong, a 25.081,63 pontos, e o japonês Nikkei, de 0,65% em Tóquio, a 41.059,15 pontos.

Já na China continental, o Xangai Composto avançou 0,16%, a 3.639,67 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto ficou perto da estabilidade, com baixa marginal de 0,05%, a 2.224,63 pontos.

O otimismo prevaleceu mesmo com o anúncio de que Trump pretende aplicar tarifas de 100% a chips e semicondutores, produtos fabricados predominantemente em Taiwan e na China. Ele prometeu isentar empresas que se comprometam a investir nos EUA, como a taiwanesa TSMC, maior fabricante de chips por contrato do mundo, cuja ação saltou 4,89% em Taipé nesta quinta.

Lucas Allabi: Jornalista em formação pela PUC-SP e apaixonado pelo Sul Global. Escreve principalmente sobre política e economia. Instagram: @lu.allab
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