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Padilha vê tarifas e cortes de Trump como oportunidade para ampliar parcerias e indústria da saúde no Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que as recentes medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump — incluindo a sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros e cortes de financiamento a programas globais de saúde — podem, paradoxalmente, fortalecer o papel do Brasil no cenário internacional. Em entrevista ao O Globo, Padilha disse que, […]

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AGÊNCIA BRASIL

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que as recentes medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump — incluindo a sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros e cortes de financiamento a programas globais de saúde — podem, paradoxalmente, fortalecer o papel do Brasil no cenário internacional.

Em entrevista ao O Globo, Padilha disse que, apesar do impacto negativo sobre a cooperação global, a postura de Washington abre espaço para o país ampliar alianças estratégicas e expandir a indústria nacional de medicamentos e insumos.

Segundo o ministro, a estratégia é aproveitar o distanciamento dos EUA em temas como vacinação, pesquisa científica e cooperação internacional para atrair investimentos. “Vamos fortalecer nossas parcerias com a União Europeia, com a Índia, com os Brics e ampliar a produção de medicamentos e insumos aqui no Brasil”, afirmou. Ele destacou ainda que o G20 pode atuar como plataforma de articulação frente à postura americana.

Expansão do “Agora Tem Especialistas”
No âmbito doméstico, Padilha apresentou como prioridade o programa Agora Tem Especialistas, voltado à redução das filas do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da contratação de serviços na rede privada. Mais de cem hospitais particulares já aderiram à iniciativa. A meta para 2026 é conceder R$ 2 bilhões em crédito, que serão convertidos em cirurgias, exames e tratamentos especializados.

O ministro também informou que planos de saúde poderão oferecer serviços para abater dívidas com a União e destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o maior aumento orçamentário da história da pasta, sem discutir a redução do piso de recursos para a saúde.

Vacinação infantil e OMS
Padilha comentou a inclusão do Brasil, em 2025, na lista da Organização Mundial da Saúde entre os 20 países com maior número de crianças não vacinadas. Segundo ele, os indicadores estão em recuperação, impulsionados pelo programa Saúde na Escola, que vacinou mais de um milhão de crianças em quatro meses. Das 16 vacinas aplicadas pelo SUS, 15 registraram avanço neste ano em relação a 2024, e uma manteve a cobertura estável.

Comércio e saúde pública
O ministro também tratou do impacto das tarifas de Trump sobre medicamentos brasileiros exportados aos EUA, afirmando que a reação será conduzida “dentro das regras e da Constituição”. Ele classificou a medida americana como irresponsável e reiterou que não permitirá que a política comercial norte-americana comprometa o acesso à saúde no Brasil.

Se quiser, posso agora juntar essa matéria com as informações sobre a reação diplomática brasileira na OMC contra o tarifaço de Trump, criando uma cobertura única sobre o tema. Isso ajudaria a dar contexto e amplitude para a notícia.

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