Defesa de Mauro Cid nega coação em delação premiada

O tenente-coronel Mauro Cid. Foto: Lula Marques/Agência Brasil

A defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, afirmou nesta terça-feira, durante o julgamento do chamado “núcleo crucial” da trama golpista, que a delação premiada concedida por ele foi valida.

Outra defesa desse núcleo, do próprio ex-presidente, afirmou que a delação de Cid foi marcada por “mentiras, omissões e contradições”, e que por isso não deveria ser considerada. A argumentação é um pretexto para a não condenação de Bolsonaro, já que a denúncia se baseia em muitos fatos relatados pelo tenente-coronel.

Os advogados Jair Alves Ferreira e Cezar Bittencourt se dividem na defesa de Cid. O primeiro iniciou a sua fala na sessão de hoje reforçando a validade da delação premiada. No entanto, ressaltou que era necessário voltar ao tema diante da insistência das demais defesas em questionar a colaboração.

“Nós não concordamos com o pedido de condenação do ministro [Paulo] Gonet. Mas nem por isso eu posso dizer que ele me coagiu, nem o ministro Alexandre de Moraes, nem o delegado”, afirmou Alves Ferreira.

Lucas Allabi: Jornalista em formação pela PUC-SP e apaixonado pelo Sul Global. Escreve principalmente sobre política e economia. Instagram: @lu.allab
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