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Khamenei defende ruptura de laços com Israel e pressiona países muçulmanos

Em reunião em Teerã neste domingo, o Aiatolá Ali Khamenei, líder da Revolução Islâmica, voltou a endurecer o tom contra Israel. Em declarações publicadas pela emissora HispanTV, o líder iraniano afirmou que a única forma de enfrentar os “crimes e catástrofes” cometidos em Gaza é promover o isolamento político e comercial do Estado israelense. Principais […]

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Israel Katz, ministro da Defesa de Israel. Foto: France-24/AFP

Em reunião em Teerã neste domingo, o Aiatolá Ali Khamenei, líder da Revolução Islâmica, voltou a endurecer o tom contra Israel. Em declarações publicadas pela emissora HispanTV, o líder iraniano afirmou que a única forma de enfrentar os “crimes e catástrofes” cometidos em Gaza é promover o isolamento político e comercial do Estado israelense.


Principais declarações de Khamenei

  • Isolamento internacional: segundo ele, Israel já estaria em uma situação de isolamento e a comunidade internacional deveria ampliar essa pressão.
  • Corte de relações: Khamenei defendeu que os países muçulmanos, em particular, devem cortar completamente relações comerciais e políticas com Tel Aviv.
  • Diplomacia ativa: o aiatolá orientou que a diplomacia iraniana tenha como prioridade encorajar outros governos a romper vínculos com o que chamou de “regime criminoso”.

Contexto regional

  • O encontro contou com a presença do presidente iraniano Masoud Pezeshkian e membros do governo.
  • A fala ocorre em meio à continuidade do conflito em Gaza, que já resultou em dezenas de milhares de mortos e na crescente pressão sobre Israel em instâncias internacionais.
  • O Irã, historicamente, se apresenta como um dos principais opositores à presença e à legitimidade de Israel no Oriente Médio, apoiando grupos como o Hezbollah no Líbano e o Hamas em Gaza.

Impactos diplomáticos potenciais

  1. No Oriente Médio: a declaração busca alinhar e pressionar países muçulmanos e árabes que ainda mantêm relações formais ou discretas com Israel.
  2. Na cena internacional: a proposta de boicote pode ampliar o debate em fóruns multilaterais, mas enfrenta resistência em nações que têm acordos econômicos ou militares relevantes com Tel Aviv.
  3. No eixo Irã–Ocidente: a retórica de Khamenei deve aumentar tensões com os EUA e a União Europeia, que seguem apoiando Israel, ainda que com divergências sobre os rumos da guerra.

📌 Resumo: Khamenei reafirma a estratégia de endurecimento contra Israel, propondo isolamento político e comercial como forma de pressionar Tel Aviv em razão do conflito em Gaza. A fala reforça a posição do Irã como principal articulador de uma frente diplomática e ideológica contra Israel no Oriente Médio.

Quer que eu prepare também um panorama dos países muçulmanos que ainda mantêm relações diplomáticas e comerciais com Israel para entender quais poderiam ser diretamente afetados por essa proposta de Khamenei?

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