Cinco dias após a captura da flotilha humanitária Sumud em águas internacionais, cresce no Brasil e no exterior a mobilização pela libertação da deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e de outros ativistas brasileiros sequestrados por Israel. O grupo integrava uma missão que levava alimentos, água potável e suprimentos médicos à população de Gaza, sob cerco e escassez de recursos essenciais.
Durante visita consular realizada nesta segunda-feira (6) à prisão de Ketziot, no deserto de Negev, representantes do governo brasileiro relataram que os detidos denunciaram condições degradantes de encarceramento, incluindo violência psicológica, falta de atendimento médico e restrições à assistência jurídica. Segundo relatos, alguns dos ativistas, entre eles Luizianne, só tiveram acesso a medicamentos após pressão diplomática do Itamaraty.
De acordo com os advogados responsáveis pelo acompanhamento jurídico, já existe uma ordem judicial de deportação autorizando a saída de todos os brasileiros retidos. “Nada impede a partida imediata dos participantes”, afirmaram os defensores. Nas últimas 48 horas, Israel teria deportado cerca de 300 integrantes da flotilha, mas o grupo de brasileiros permanece sob custódia.
Os apoiadores reforçam o apelo por mobilização e pressão pública “por liberdade e justiça” para Luizianne Lins e os demais brasileiros ainda detidos em Israel.


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