Em junho de 2019, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou uma visita de Estado ao Reino Unido, onde foi recebido pelo príncipe Andrew. Uma foto do encontro mostra Andrew sorrindo enquanto aperta a mão de Trump.
Naquele mesmo mês, o financista Jeffrey Epstein trocou mensagens por e-mail com Steve Bannon, ex-estrategista-chefe da Casa Branca. “Príncipe Andrew e Trump hoje… muuito engraçado (sic)”, escreveu Epstein. Em seguida, acrescentou: “Lembre-se de que a acusadora do príncipe Andrew veio de Mar-a-Lago”, em referência ao resort de Trump na Flórida.
Bannon respondeu: “Não acredito que ninguém esteja te fazendo de elo de ligação”. O sentido exato da mensagem não está claro.
De acordo com relatos da imprensa americana, Trump e Andrew conviveram socialmente nas décadas de 1990 e 2000, junto com Epstein e Ghislaine Maxwell, em eventos que às vezes ocorriam em Mar-a-Lago.
O rei Charles III retirou o título real de Andrew em outubro, após anos de polêmicas relacionadas ao caso Epstein e outros escândalos.
Trump reage e chama o caso Epstein de “farsa”
Após a divulgação dos novos e-mails, Donald Trump classificou o caso Jeffrey Epstein como “farsa” e acusou o Partido Democrata de tentar desviar a atenção da paralisação do governo federal.
“Os democratas estão tentando ressuscitar a farsa de Jeffrey Epstein porque farão de tudo para desviar a atenção do quão desastrosos foram com a paralisação do governo e tantos outros assuntos”, escreveu o ex-presidente na Truth Social. “Só um republicano muito ruim, ou estúpido, cairia nessa armadilha.”
Trump também pediu que os aliados mantenham o foco na reabertura do governo: “Não deve haver desvios de atenção para Epstein ou qualquer outra coisa. Quaisquer republicanos envolvidos devem se concentrar apenas em reabrir o país e reparar os enormes danos causados pelos democratas!”


Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!