O Consórcio Garibaldi foi uma empresa que lesou centenas de consumidores quando faliu em maio de 1994 e acabou tendo seu caso julgado na rumorosa 13ª vara criminal de Curitiba.
Em 2005 quando Moro já era Juiz federal e assumiu o caso, ele fez um acordo de delação premiada com o antigo administrador do consórcio, Agostinho de Souza que, em documentos obtidos pelo Blog, mencionou ter se aconselhado juridicamente com Danilo Pereira que foi advogado do Consócio, segundo depoimento dado por Agostinho.
Além disso ele também revela que a esposa de Danilo, Mauritânia Bogus, foi contemplada pelo consórcio como funcionária numa espécie de acerto de contas pelo período que Danilo trabalhou lá e que esse mesmo esquema teria sido feito com outros funcionários.
Atualmente Danilo Pereira é juiz federal e cotado para assumir a 13ª vara de Curitiba.
Especialistas ouvidos pela coluna afirmam que embora não fique evidente o conflito de interesses ou que o depoimento não seja suficiente para que impossibilite Danilo de assumir a vara, embora reconheçam que o episódio deva gerar algum constrangimento.
Porém os documentos não apresentam objetivamente qualquer fato contra contra o juiz, que teria somente dado orientação ao depoente quando era advogado. Porém, isso poderia gerar alguma suspeição apenas em casos conexos com esse.
Outras fontes ouvidas em sigilo pela coluna e com relação com o caso, também questionaram se Moro não poderia exercer alguma influência no ex-advogado da Garibaldi, mas sem apontar provas.
Veja abaixo a íntegra das páginas onde o postulante ao posto na 13ª vara e sua esposa são mencionados:
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