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Rússia desafia Trump com bombardeio sobre Kiev

Putin ataca a Ucrânia horas após ultimato de Trump, deixando mortos e feridos em meio a escombros, incêndios e a promessa frustrada de um cessar-fogo imediato A Rússia lançou na noite desta quinta-feira (31) um intenso bombardeio contra a capital ucraniana, Kiev, utilizando uma enxurrada de drones e mísseis em um ataque que durou várias […]

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A Rússia atacou Kiev com uma enxurrada de drones e mísseis durante a noite.
Rússia atinge Kyiv com bombardeio, desafiando o prazo de Trump / Fonte: Serviço Estadual de Emergência da Ucrânia

Putin ataca a Ucrânia horas após ultimato de Trump, deixando mortos e feridos em meio a escombros, incêndios e a promessa frustrada de um cessar-fogo imediato


A Rússia lançou na noite desta quinta-feira (31) um intenso bombardeio contra a capital ucraniana, Kiev, utilizando uma enxurrada de drones e mísseis em um ataque que durou várias horas e deixou um saldo de pelo menos seis mortos, incluindo uma criança, e mais de 50 feridos. O ataque representa um desafio direto às pressões do presidente americano Donald Trump, que havia estabelecido um prazo de 10 dias para que Moscou aceitasse uma trégua com a Ucrânia.

O chefe da administração militar da cidade de Kiev, Tymur Tkachenko, confirmou os primeiros números em comunicado publicado no Telegram, alertando que o número de vítimas fatais provavelmente aumentará nas próximas horas. Um dos impactos mais devastadores foi o acerto de um míssil contra um prédio residencial, que ficou parcialmente destruído, com imagens dos destroços sendo divulgadas pelas autoridades locais.

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“Um míssil demoliu parte de um prédio de apartamentos”, relatou Tkachenko, que também publicou fotos mostrando a extensão dos danos causados pelo ataque. Vários incêndios foram registrados em diferentes pontos da capital ucraniana, complicando ainda mais os esforços de resgate e socorro às vítimas.

Pressão internacional e prazo antecipado

O ataque ocorre poucas horas após Trump ter antecipado o prazo para um cessar-fogo russo-ucraniano. Na semana anterior, o presidente americano havia estabelecido um período de 50 dias para que Vladimir Putin aceitasse uma trégua, mas nesta terça-feira reduziu o prazo para 10 dias, ameaçando impor sanções secundárias aos países que continuarem comprando energia russa caso o conflito não fosse interrompido até 8 de agosto.

O Kremlin respondeu às ameaças com uma declaração formal afirmando ter “tomado nota” da posição americana, mas deixando claro que não há expectativas de mudança imediata na postura do líder russo. A tensão aumenta a cada dia, com a comunidade internacional dividida sobre a melhor forma de pressionar Moscou sem agravar ainda mais o conflito.

Escala do ataque e reações

Segundo o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, que divulgou informações em sua conta no X (antigo Twitter), a Rússia lançou mais de 300 drones e oito mísseis contra o território ucraniano durante a noite. Kiev foi o principal alvo do ataque, mas outras regiões localizadas no centro, leste e sul do país também registraram impactos.

“Hoje, o mundo viu mais uma vez a resposta da Rússia ao nosso desejo de paz, compartilhado com os Estados Unidos e a Europa”, declarou Zelenskiy em pronunciamento. “É por isso que a paz sem força é impossível.”

A manhã desta quinta-feira foi marcada por intensos trabalhos de resgate e recuperação. Maryana Reva, porta-voz do serviço de primeiros socorros, informou por telefone que pelo menos dez pessoas provavelmente ainda estavam presas sob os escombros do prédio residencial atingido. Equipes especializadas trabalhavam contra o tempo para localizar e resgatar possíveis sobreviventes.

Contexto de escalada

O bombardeio desta semana representa mais um capítulo em um conflito que já dura mais de dois anos e que tem testado a paciência da comunidade internacional. A decisão de Trump de antecipar o prazo para uma trégua demonstra a urgência com que o governo americano busca uma solução diplomática, mas também aumenta a pressão sobre Kiev e Moscou para negociarem em condições cada vez mais complexas.

Enquanto os líderes globais buscam alternativas para conter a escalada da violência, a população civil ucraniana continua pagando o preço mais alto pelos jogos de poder internacional. A resistência demonstrada por Kiev diante dos ataques aéreos russos reforça a determinação do país em manter sua soberania, mesmo diante de um inimigo que não hesita em atacar alvos civis.

Com o prazo de Trump se aproximando, o mundo assiste apreensivo ao desenrolar dos acontecimentos, consciente de que cada dia que passa pode significar a diferença entre guerra e paz para milhões de ucranianos.

Trump reduz prazo e dá à Rússia apenas 10 dias para acertar trégua na Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (29) que a Rússia terá apenas mais 10 dias, a partir desta segunda-feira, para chegar a uma trégua com a Ucrânia. A declaração, feita durante o retorno de sua visita à Escócia a bordo do Air Force One, marca uma redução significativa do prazo inicialmente estabelecido pelo governo americano.

“Daqui a 10 dias”, afirmou Trump a repórteres durante o voo de volta à capital americana. A decisão representa uma escalada nas pressões diplomáticas sobre Vladimir Putin, em um momento de intensificação dos ataques russos contra alvos ucranianos.

Na segunda-feira, Trump já havia sinalizado que encurtaria o prazo anteriormente definido, ameaçando Moscou com potenciais penalidades econômicas caso o país não tomasse medidas para interromper os combates. No entanto, o presidente não havia especificado o prazo exato nem quando a contagem começaria oficialmente.

O novo prazo de 10 dias contrasta com os 50 dias inicialmente anunciados por Trump em 14 de julho, que colocariam o fim do período em 2 de setembro. A redução drástica demonstra a urgência com que a administração americana busca uma solução diplomática para o conflito que já dura mais de dois anos.

Ameaça de sanções econômicas

Durante suas declarações, Trump indicou que as penalidades contra a Rússia provavelmente tomarão a forma de impostos secundários que atingiriam países que continuam comprando exportações russas, especialmente petróleo. “Vamos impor tarifas e coisas assim, e não sei se isso afetará a Rússia, porque ele quer, obviamente, provavelmente continuar a guerra”, comentou o presidente.

Assessores de Trump explicaram que as sanções secundárias seriam direcionadas especificamente a nações que mantêm relações comerciais com Moscou, mesmo sob o regime de sanções internacionais já existente. A estratégia visa isolar economicamente a Rússia e pressionar parceiros comerciais para que suspendam atividades que possam financiar a continuidade do conflito.

Contexto de intensificação dos ataques

A decisão de Trump vem em um momento de escalada dos ataques russos contra a Ucrânia. Nas últimas semanas, Kiev tem sido alvo recorrente de bombardeios com drones e mísseis, causando vítimas civis e destruição de infraestrutura. A população ucraniana enfrenta crescente pressão tanto do conflito armado quanto da deterioração das condições de vida em várias regiões do país.

A mudança no tom da administração americana reflete também a frustração com a falta de progresso nas negociações diplomáticas. Apesar de diversos esforços internacionais para mediar um cessar-fogo, as partes envolvidas permanecem distantes em suas posições, com Moscou mantendo sua postura de não reconhecer como legítimo o governo ucraniano de Volodymyr Zelenskiy.

Reações internacionais

A redução do prazo por parte de Trump deve gerar reações diversas na comunidade internacional. Aliados tradicionais dos EUA na Europa têm expressado preocupação com o agravamento das tensões, enquanto países que mantêm relações comerciais com a Rússia poderão ser forçados a escolher entre parcerias econômicas e pressões diplomáticas.

A própria Ucrânia recebeu o anúncio com cautela, reconhecendo a importância do apoio internacional, mas também destacando que qualquer acordo de paz deve preservar sua soberania e integridade territorial. O presidente Zelenskiy tem sido enfático em afirmar que não aceitará concessões territoriais em troca de uma trégua.

Com o novo prazo se aproximando rapidamente, os próximos dias serão cruciais para definir se haverá espaço para negociações significativas ou se o conflito continuará a se agravar, com implicações geopolíticas que podem afetar todo o equilíbrio de poder global.

Com informações de Bloomberg*

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