O presidente Donald Trump recebeu, na noite de quinta-feira, alguns dos principais executivos do setor de tecnologia em um jantar realizado no recém-reformado Jardim das Rosas da Casa Branca. O encontro reuniu nomes como Mark Zuckerberg (Meta), Tim Cook (Apple), Bill Gates (Microsoft), Sundar Pichai (Google), Sam Altman (OpenAI), além de representantes da IBM, Oracle e Blue Origin. A ausência de Elon Musk, porém, chamou atenção. Antigo aliado de Trump e ex-chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), Musk não esteve entre os convidados, confirmaram fontes do governo.
Pouco depois, Musk tentou minimizar a exclusão, afirmando em sua rede X que “foi convidado, mas infelizmente não pôde comparecer” e que teria enviado um representante em seu lugar. Trump, no entanto, não perdeu a oportunidade de provocar, descrevendo o bilionário como “80% supergênio e 20% com problemas” e sugerindo que Musk só será realmente “ótimo” quando resolver esses “20%”. A tensão entre os dois já vinha se acumulando desde o ano passado, quando Musk criticou propostas legislativas do governo, levando a uma troca de farpas públicas que transformou divergências políticas em conflito pessoal.
O jantar, que também antecedeu uma reunião da força-tarefa de educação em inteligência artificial coordenada pela primeira-dama Melania Trump, reforça a tentativa do presidente de estreitar relações com grandes corporações de tecnologia, ainda que em um ambiente marcado por disputas de poder e favoritismos. A ausência de Musk, por sua vez, simboliza tanto a ruptura com Trump quanto a forma como as Big Techs, apesar de críticas ao governo, continuam dispostas a dialogar com a Casa Branca para proteger seus interesses estratégicos. Fora da recepção, a Tesla segue valorizada em Wall Street, impulsionada por novidades no programa de robo-táxis, o que mostra que, mesmo sem cadeira à mesa, Musk ainda mantém relevância no setor.
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