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A condenação de Zé Dirceu

O partido da mídia se vê cada vez mais encurralado por um novo país, mais esperançoso, mais democrático, mais socialista. Não lhe resta outra coisa senão ranger os dentes, rancorosamente, e apelar para o judiciário.

19 comentários
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(William Turner)

As eleições deste ano foram marcadas por um crescimento espetacular dos partidos de esquerda, em especial PT, PSB e PCdoB. Até o PSOL fez boa figura, elegendo um prefeito numa cidade pequena do Rio e perigando ganhar, no segundo turno, uma capital brasileira.

 

Declínio dos partidos da direita:

 

Ascensão dos partidos de esquerda

 

É nesse contexto que devemos entender a condenação, sem provas, de José Dirceu. O conservadorismo brasileiro o responsabiliza pela crise que vive. O partido da mídia se vê cada vez mais encurralado por um novo país, mais esperançoso, mais democrático, mais socialista. Não lhe resta outra coisa senão ranger os dentes, rancorosamente, e apelar para o judiciário. É bem mais fácil influenciar 11 juízes, a maioria formada na ideologia dominante – mesmo que tenham vindo de estratos humildes, como é o caso de Joaquim Barbosa -, e sem conhecimento suficiente de política, do que manipular a opinião de 140 milhões de eleitores.

Já aconteceu antes no Brasil e tem acontecido, com frequência alarmante, na América Latina. Em Honduras, a corte suprema derrubou o presidente; no Paraguai, chancelou um golpe parlamentar. A condenação sem provas de Dirceu é o que conseguiram fazer por aqui.

Existe toda uma literatura sobre a publicidade opressiva dos meios de comunicação, mas, no caso do mensalão, testemunhamos uma das mais sofisticadas, construída com afinco, dedicação e profissionalismo, por longos sete anos. O poderio da mídia tem declinado junto ao eleitorado, de forma geral, mas cresceu junto às elites. O seu poder de vida ou morte sobre a reputação de empresários, juízes ou políticos continua intacto. Raríssimos conseguem fugir a seus tentáculos. Lula é um caso à parte, e não é a tôa que a mídia tenta destruí-lo diuturnamente, desde 2005.

O espírito machartista, que vigorou de maneira terrível em 2005 e 2006, gerando demissão de centenas de jornalistas, e provocando um endurecimento estarrecedor na mídia, voltou a mostrar as garras no julgamento do mensalão. Juízes que não comungam das opiniões impostas pelos jornalões são espezinhados, humilhados, em notinhas, charges, editoriais. O nível de baixaria não tem limites.

No sábado, eu quase perdi o apetite ao me deparar, perplexo, com essa charge do Chico Caruso, na primeira página do Globo, mostrando Ricardo Lewandowski lendo seu voto num rolo de papel higiênico:

 

O propalado discurso sobre “respeito às instituições” vai por água abaixo quando se trata de impor o pensamento único da mídia. Ministros do STF que discordam de nossas teses? Pau neles! Sem tergiversação, sem classe, sem hesitar! A notinha asquerosa de Noblat segue na mesma linha:

A preocupação de Lewandowski

Diálogo reproduzido por um dos advogados dos réus do mensalão em conversa com outro:

– Meu nome está no lixo. E eu virei lixo. Vocês têm de me proteger – diz Ricardo Lewandowski, ministro-revisor do processo do mensalão.

– Vocês quem? – pergunta o advogado.

– Vocês, advogados – insiste o ministro.

-Mas, ministro, vocês estão condenando todos os nossos clientes. O que podemos fazer?

Lewandowski pediu que agentes de segurança o acompanhassem, ontem, para votar numa escola de São Paulo. Entrou pelos fundos da escola.

Quando vota, o ministro procede de acordo com sua consciência, apenas isso. Não tem por que seguir o voto da maioria se não concorda com ele.

Louve-se sua independência. E respeite-se suas escolhas.

Não há limites. Inventa-se. Calunia-se. Eu até catei da estante o livro Vigiar e Punir, de Michel Foucault, onde a humilhação pública aparece com muita frequência na ideologia punitiva. Procura-se punir não apenas o réu, mas assustar toda a comunidade com a qual ele se identifica. Por isso a mídia armou um circo tão poderoso: condenando Dirceu, ela se vingou do Partido dos Trabalhadores, de Lula, e de todas as derrotas que a esquerda tem lhe inflingindo, e que continua a lhe inflingir. Derrotas essas que assustam a mídia corporativa, porque ela precisa manter sua ascendência política para sobreviver financeiramente. Publicidade institucional, uma legislação favorável, além dos contratos de compra de assinturas, são elementos vitais para os barões da comunicação de massa no país, a quem não interessa nenhum debate em torno do papel político da mídia em nossa democracia.

Numa América Latina onde senhores feudais da mídia exercem uma influência poderosíssima sobre as cortes supremas, o risco à democracia ressurge na forma de golpes judiciários, os quais podem se dar de várias maneiras: cassando-se candidaturas, derrubando-se presidentes, chancelando golpes parlamentares, sempre com base, não em autos, não em provas, mas em ilações que nascem na mídia e se retroalimentam: há uma ilação de que houve compra de votos, então com base nisso se induz que o governo corrompeu o Congresso. Agora vemos que, não fosse uma forte mobilização social, a direita, de fato, teria derrubado o presidente Lula, e todos os avanços sociais que vimos nos últimos anos, não teriam acontecido.

A filosofia política poderia explicar esse momento (na minha humilde opinião) como uma reação aristocrática aos “excessos democráticos” que estamos vivendo. É uma coisa orgânica, inconsciente, por parte de setores da elite, que acham estar defendendo, muito justamente, a ética. Um ensaio de Wanderley Guilherme dos Santos, intitulado “Democracia”, versa precisamente sobre esse fenômeno: na transição de um regime oligárquico ou monárquico para um regime democrático, nota-se um crescimento brusco “na quantidade de postos de poder público cuja ocupação é submetida à escolha de um eleitorado universalizado”. E, com isso, há um “aumento nas oportunidades de transações ilegítimas entre público e privado e (…) ausência de restrições aos lugares de poder”. Se somarmos isso ao aumento no acesso à informação, que é concomitante ao processo de aprofundamento de uma democracia, explica-se a sensação desconfortável de aumento da corrupção, e todo o processo psicossocial de reação conservadora junto às elites. Ela nunca se horrorizou quando soube que houve compra de votos para a reeleição, ou que a privatização envolveu dantesca (em vários sentidos) lavagem de dinheiro.  Mas ficou histérica quando um membro do PT ganhou um Land Rover de um cliente da Petrobrás…

Para finalizar, um pensamento de Nietzsche que talvez nos ajude a entender os preconceitos que afloram nos altos estratos da sociedade brasileira, que ainda não engoliram as mudanças paradigmáticas e simbólicas trazidas pelas ondas progressistas que tem açoitado a nossa costa:

“O orgulhoso sente despeito mesmo contra aqueles que o fazem avançar: olha maldosamente para os cavalos de sua carruagem”.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Francisco

11/10/2012 - 07h39

Mi mi mi, é culpa da mídia.
Mi mi mi, é culpa da Globo.
Mi mi mi , é culpa da Veja.
Mi mi mi, é culpa do STF.

Quando será que os Ptistas verão a culpa dos chefões do PT que assaltaram os cofres do Brasil?

Vale tanto assim tem alguém do mesmo partido no poder, mesmo que surrupiando, furtando, desviando dinheiro do povo?

@Carlosgrupon8

10/10/2012 - 20h53

A condenação de Zé Dirceu – http://t.co/TX20imL5

@juvegomes

10/10/2012 - 19h08

A condenação de Zé Dirceu – http://t.co/bMcK9w0P

Urubulino Coimbra

10/10/2012 - 15h44

Miguel, você deve ter feito algo de muito ruim em alguma vida passada para justificar o karma desse encosto aí. Esse tal de Peter tem verdadeira fixação por você e pelo blog. Que mala!
Sai desse blog que ele não te pertence, ó filhote de reinaldo!

Peter

10/10/2012 - 14h35

Para aqueles que acreditam que uma mentira repetida diversas acaba por se transformar em verdade e continuam batendo na tecla (falsa) da “condenação por falta de provas”:

” Eis Lewandowski, o mais dedicado advogado de defesa desse julgamento.

Ao fim de sua intervenção, Lewandowski diz uma coisa estupefaciente. Afirma, mais uma vez, que só quer colaborar e coisa e tal e dispara: “Vossas Excelências são testemunhas de que eu tenho trazido aqui documentos que vão contra a linha de raciocínio que tenho seguido”.

Como é, ministro? O SENHOR TRAZ DOCUMENTOS QUE VÃO CONTRA A SUA PRÓPRIA LINHA DE RACIOCÍNIO???

Bem, isso quer dizer apenas uma coisa, ministro: sua linha de raciocínio não corresponde aos fatos. Sempre que isso acontece, tem-se exercício de militância política, não do direito.”

Simples assim! Não precisa de muito esforço cerebral para saber que o Levianowsky está a serviço de qualquer coisa, menos da justiça.

Márccio Campos

10/10/2012 - 13h29

bravo!!! bravo!!! bravo!!!

como sempre, irretocável !!

grato por gritar meu grito!!!

abraço fraterno,

Márccio Campos
rio de janeiro

alex

10/10/2012 - 11h38

DILMA: A ILUSÃO DE UM ACORDO COM A MÍDIA

Dilma foi a festinhas em jornais e TVs, logo após a posse, e aceitou as pressões da velha mídia para barrar a investigação da “Veja” e de Policarpo na CPI do Cachoeira.

09/10/2012 – Rodrigo Vianna – Brasil de Fato

Já nos primeiros meses de governo, tudo estava claro. O governo Dilma significou um movimento rumo ao centro. Parecia uma estratégia inteligente, como escrevi na época aqui: Lula tinha já o apoio da “esquerda” tradicional – com sindicatos, movimentos sociais e também a massa de eleitores de baixa renda beneficiados pelos programas sociais. Dilma avançou para o centro, com acenos para a classe média que preferira Serra e Marina em 2010. A agenda “técnica” e a “faxina” são a face visível desse giro ao centro. Não é à toa que Dilma alcançou mais de 80% de aprovação.

Mas ela não fez só isso. Abriu mão de conquistas importantes dos anos Lula: houve retrocessos na Cultura e na área Ambiental, pouca disposição para dialogar com os movimentos sociais, nenhuma disposição para qualquer avanço na área de Comunicações. São apenas alguns exemplos.

Concentro-me nesse último ponto: o Brasil tem uma legislação retrógrada e um mercado de mídia dominado por meia dúzia de famílias. Não é só um problema de falta de concorrência, mas um problema político – na medida em que essas famílias impedem a diversidade de opinião e interditam o debate no país.

No segundo mandato, Lula percebeu a necessidade de mexer nessa área; convocou a Confecom (Conferência Nacional de Comunicação) e encomendou a Franklin Martins um novo Marco Regulatório para o setor. Dilma preferiu o silêncio, mandou o ministro Paulo Bernardo guardar o projeto de Franklin numa gaveta profunda

Íntegra:
http://www.brasildefato.com.br/node/10859

    Peter

    10/10/2012 - 14h42

    Confecom, a conferência que se propunha a “regular a mídia”, e que das muitas das teses defendidas no encontro, principalmente por ONGs, eram restritivas à liberdade de expressão e à livre associação empresarial. Ah, sei…

    Voltemos a esta Confecom: “Segundo a CGU, conferência realizada em 2009 pelo governo Lula para “debater a regulamentação da imprensa” gastou R$ 1,2 milhão em serviços não executados ou sem serventia”

    Esta notícia seria divulgada se a censura desejada pelos “donos da verdade” estivesse em vigor?

    Claro que não.

    Liberdade de Expressão é a melhor solução. Se o povo não gostar, ele não compra nem assiste. E o povo não precisa de tutores para dizer a ele o que serve e o que não serve. Basta para isso o código criminal.

      Pedro Henrique

      11/10/2012 - 10h01

      STF cria insegurança jurídica – para os mercados não pode para a pessoas civis escolhidas a dedo sim.
      ……………………………………
      Indicíos

      Janio de Freitas – folha s.paulo – via conversa afiada

      A consagração de indícios e deduções como provas, para condenações, é ameaça muito extensa

      UM POUCO mais ou um tanto menos, conforme o autor do voto no Supremo, a maioria das deduções que preencheram a falta de determinadas provas, ou complementaram provas apenas parciais, faz sentido e é admissível. Como dedução. Só.

      As deduções em excesso para fundamentar votos, por falta de elementos objetivos, deixaram em várias argumentações um ar de meias verdades. Muito insatisfatório, quando se trata de processo penal, em que está implícita a possível destinação de uma pessoa à prisão.

      O ar de meias verdades que o Supremo esparge, a par de verdades provadas, volta ao seu plenário em alguma medida desagradável.

      O ministro Celso de Mello quis dar-lhe resposta técnica, como longo preâmbulo a seu curto voto condenatório.

      Não disponho de juristas alemães a citar também, nem me valeria de uma daquelas locuções romanas disponíveis nos bons dicionários.

      Logo, não ousaria contestar os doutos da corte suprema. Mas todos os mal preparados podem saber que a atribuição do valor de provas ao que seria, no máximo, indício significa nem mais nem menos do que falta de prova.

      Se há ou não há jurisprudência do Supremo para dar a indícios, na falta de poder mudar-lhes o nome, o valor de provas, não se altera esta realidade: indícios são sugestões, não são evidências, contrariamente ao que disse o ministro Celso de Mello.

      Indícios são, inclusive etimologicamente, indicações de possibilidades. Não são verdades. Nem mesmo certezas.

      No Brasil, o argumento da “insegurança jurídica” é brandido pelo “mercado” sempre que quer proteger privilégios.

      A consagração de indícios e deduções como provas, para condenações, é ameaça muito extensa. Ou seja, em muitos sentidos, instala insegurança jurídica verdadeira.

      (…)

Aurelio Dubois

10/10/2012 - 11h12

Parabens pelo excelente artigo.

Muito feliz a divulgação da charge do Chico Caruso. Em 1985, na “Campanha das Diretas” ele fez charges eloquentes sobre aquele momento. Em 2012, ele faz esta charge asquerosa. Chico Caruso não precisava disso, salvo se tenha aderido ao time dos mervais, noblat, catanhede, …

Conforme Mino Carta, alguns jornalistas brasileiros são ainda piores que seus patrões.

Adriano Matos

10/10/2012 - 09h21

Resistir!

“Venham companheiros de correntes e tristezas
Caminhemos para a mais bela margem
Nós não nos submeteremos
Só podemos perder a sepultura.”

Elson

10/10/2012 - 09h18

Mesmo que as elite retrógradas e sua mídia grite e esperneie, a palavra final é do povo.

Pedro Henrique

10/10/2012 - 02h43

A mídia brazileira existe para que a verdade não seja dita.

O sistema judiciário brasileiro existe para que a Justiça não seja feita. As altas instâncias do mesmo é para proteger banqueiros e as classes empresarias.

No país temos corrompidos não temos corruptores!

Nosso sistema político é financiado pelos CNPJs, esta é a democracia comprada pelas classes empresariais.

A esquerda desprezou a comunicação, não é capaz de ter um semanário num país de 200 milhões de habitantes, enquanto no nosso vizinho Uruguay com 3 milhões de habitantes tem rádio, semanário e diário de esquerda.

Não adianta elegermos políticos vindos do campo popular, se não exercem na plenitude o cargo para o qual foram eleitos.

Não contentes com isso tem usado a publiciade oficial e das estatais para criar cuervos, financiando a imprensa inimiga eu fale a imprensa INIMIGA.

Foram nomeados juízes inimigos para as altas Cortes, e continuam sendo ainda não aprenderam a lição.

Os parlamentares do PT e esquerda são todos frouxos, ninguém defende o governo.

O ministro da justiça tem que ser demitido, por não ser confiável e imobilista, alem do pessoal da comunicação do governo federal.

A Marta Suplicy, se deu ao luxo de fazer corpo mole na eleição paulistana. Afinal até quando vai escrever na Folha de S. Paulo, legitimando um jornal inimigo do PT.

Quando partidos populares se contentam em apenas serem máquinas eleitorais a cada eleição, algo está errado.

Quando se tem a Presidência da Camara e não é implantada uma CPI da privataria é melhor não te-la.

Quem tem a caneta presidencial tem algum poder e não é usado, sabemos que o PT não tem o poder, por que ele está em outro lugar.

Vamos criar órgãos de imprensa de esquerda, essa opção precisa vontade política, trabalho, suor e dinheiro.

Quando não se convoca Roberto Civita para uma CPI com todo o seu envolvimento com o preso Cachoeira. Pode-se esperar alguma coisa.

Gramsci e Lenin estão se revirando no túmulo, no que concerne a esquerda brasileira e a questão da imprensa.

Coloquei o óbvio e coisas simples que precisamos corrigir.

Se estou errado me corijam.

    Mario

    10/10/2012 - 06h26

    Tá não Pedro Henrique, como reza aquele ditado do futebol, quem não faz, leva. Porque vou ficar me esguelamdo aqui, defendendo o governo, se aquela cambada de bunda-moles do PT no Congresso não o faz? O fazer político vem sendo diuturnamente demonizado pelos meios de comunicação dominantes e parece que isso não é nem com êles, os políticos. Não estão nem aí. A começar pelo Lula. largaram Dirceu, Genoíno e outros às feras. Cadê o seu Lula, que ia fazer e acontecer, que ia dar nome aos bois no caso do Mensalão? Sua defesa dos ex-correligionários tem sido pífia, mixuruca. Não basta garantir ampla e irrestrita liberdade de imprensa ao mesmo tempo permitir à oposição ditar a agenda política do país, há que dar combate à torrente de mentiras, meia verdades e aleivosias diáriamente veiculadas pelo PIG. Há que retaliar, cortando verbas de publicidade, fortalecendo a rede estatal de TV, submetendo à discussão no Congresso um novo projeto de lei dos meios de comunicação.

    Peter

    10/10/2012 - 14h28

    Ora, deixa de tergiversar, o que você deseja é uma dita dura. Pode desistir, que não vai conseguir.

@wilsoncjunior

10/10/2012 - 00h09

“O orgulhoso sente despeito mesmo contra aqueles q o fazem avançar: olha maldosamente para os cavalos de sua carruagem” http://t.co/jj9mJYkG

@carlos_tav

10/10/2012 - 00h02

O Cafezinho » Blog Archive » A condenação de Zé Dirceu http://t.co/d1pkejOZ

@zanuja_cbranco

09/10/2012 - 23h47

Excelente/A condenação de Zé Dirceu – http://t.co/s0lHAZW8

migueldorosario (@migueldorosario)

09/10/2012 - 23h38

A condenação de Zé Dirceu http://t.co/aKlBOz6h


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