Um dia bom para o Brasil

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Análise Diária de Conjuntura – Tarde – 14/01/2016

Foi uma quinta-feira feira boa para o país, em vários sentidos. A bolsa experimentou forte alta. As ações da Petrobrás subiram. O dólar caiu abaixo de R$ 4; é o terceiro dia de queda.

Ao final do dia, o ministro da Educação anunciou que o piso nacional dos professores subirá acima da inflação, atingindo um recorde histórico para a categoria (embora certamente ainda muito baixo).

O piso dos professores, somado ao aumento do salário mínimo, mais a ocorrência de chuvas em todo país, são fatores que afastam um pouco as perspectivas de que 2016 seria um ano tão difícil quanto 2015.

Será difícil, porém com horizontes bem mais abertos.

No front político, o dia também ofereceu uma interessante novidade.

Um tucano histórico, fundador do partido e ex-líder do governo FHC na Câmara, o ex-deputado Arnaldo Madeira deu entrevista à Folha em que lançou sérias dúvidas sobre a estratégia de seu partido em relação ao impeachment.

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As declarações de Madeira enterram de vez o impeachment. Aliás, de certa maneira já constituem um esforço de setores da legenda de encontrarem uma saída honrosa do buraco golpista a que foram levados pela liderança irresponsável de Aécio Neves – com o beneplácito de Fernando Henrique.

A imprensa velha, por sua vez, foi pega de calça curta com a revelação, no Valor, de que a delação oficial de Cerveró, a que foi homologada pelo STF, não traz menções nem a Lula nem a Dilma. Isso depois da imprensa passar meses alardeando a mentira. A Folha chegou a fazer enormes organogramas com a delação falsa de Cerveró, usando fotinhas de Lula.

A delação de Cerveró sobre um esquema de corrupção ocorrido no governo FHC, e que detalhes das empresas envolvidas, parece não ter motivado grande curiosidade na imprensa brasileira.

A grande expectativa, no momento, é quanto ao comportamento da economia brasileira neste primeiro semestre.

Sabe-se que não será bom, mas se não for tão ruim como se espera já será uma boa notícia, visto que as expectativas para o segundo semestre são razoáveis.

Os partidos já devem ter começado a fazer seus cálculos. A lógica nacional não coincide com a lógica municipal, embora os problema de imagem de uma legenda naturalmente influem em toda parte.

O PT deverá, neste sentido, enfrentar dificuldades. Mas uma pesquisa do Ibope, feita na primeira semana de dezembro e escondida pela mídia, oferece um cenário algo surpreendente para quem está acostumado a atribuir ao PT a origem de todos os males.

As prefeituras administradas pelo PT estão entre as que gozam de menor rejeição, entre os principais partidos.

O Cafezinho já fez um post sobre isso esta tarde.

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Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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