MP-SP chancela discriminação contra babás em clubes da plutocracia paulista

Olha que maravilha de Ministério Público nós temos!

Decidiu em favor do uniforme obrigatório, em cor branca, para babás,
em clubes de rico.

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Babás devem usar branco em clubes de luxo em São Paulo, decide Ministério Público

Procuradoria arquivou uma denúncia de discriminação de uma babá impedida de entrar no Clube Pinheiros por não usar uniforme

no Brasileiros

A polêmica envolvendo o uso de uniforme por babás em clubes da alta sociedade em São Paulo terminou mal para as funcionárias: o Ministério Público do Estado (MPE) mandou para a gaveta uma denúncia de discriminação contra uma babá frequentemente impedida de entrar em um desses clubes por não estar vestindo branco dos pés à cabeça.

O assunto gerou polêmica no ano passado, quando uma advogada abriu uma denúncia de discriminação na Procuradoria em meados do ano passado. Ela reclamava que a babá de sua filha nunca tinha certeza se conseguiria entrar no Esporte Clube Pinheiros (zona oeste) sem seu uniforme.

Por unanimidade, o Conselho Superior do MPE recomendou trancar e arquivar o caso ao decidir que esses estabelecimentos não cometem ilegalidade ao exigir uniforme em suas dependências.

A orientação foi do relator do caso, Pedro de Jesus Juliotti, que concordou com os argumentos de uma petição protocolada pelos clubes Harmonia, Pinheiros, Paulistano, Sírio, Paineiras e São Paulo Athletic.

Segundo Juliotti, por ser tratar de entidades privadas, “elas podem estabelecer condições para admitir pessoas não associadas”, informa o jornal O Estado de S. Paulo.

 

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