OMS desmente boatos sobre vacinas da rede pública brasileira

Em nota divulgada nesta segunda-feira (15), a Organização Mundial de Saúde desmente os boatos associando vacinas para grávidas com o aumento dos casos de microcefalia no Brasil. De acordo com o comunicado, “as vacinas que a organização recomenda para as gestantes e que são oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) são seguras e eficazes”

no Vermelho

Recentemente, vieram à tona diversas notícias sobre supostos casos de gestantes que tomaram vacinas vencidas ou uma vacina contra rubéola e que tiveram bebês com microcefalia.

A OMS ressalta que a vacina contra a rubéola não faz parte do calendário das gestantes e que sua aplicação em mulheres que ainda não sabiam que estavam grávidas não resultou em problemas para o feto.

Segundo a organização, outras vacinas, como a contra o tétano neonatal e a contra a gripe também podem ser aplicadas em grávidas com segurança para o bebê. A OMS reforça a importância de a população seguir todo o calendário de vacinação.

O Ministério da Saúde já havia desmentido os boatos e reforçado que as gestantes devem continuar tomando as vacinas destinadas a este público.

Em agosto de 2015, o ministério começou a registrar o aumento inesperado de casos de microcefalia no Nordeste. No final de novembro, a pasta confirmou que os casos tinham origem na infecção de gestantes pelo vírus Zika, que começou a ter circulação registrada no Brasil no ano passado.

Microcefalia e surto da Zika

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou nesta segunda-feira (15), durante balanço da mobilização nacional contra o Aedes Aegypti, que aconteceu no sábado (13), que “não há dúvidas” por parte do Governo Federal de que a epidemia de microcefalia é uma consequência direta do surto da Zika em algumas regiões do Brasil.

Com agências

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