Quem governa de fato o Brasil?

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Estômago de Aço – Clipping analítico da grande imprensa

Por Eder Casagrande, analista de mídia do Cafezinho

Boa tarde.

Em meio às delações da Odebrecht e às votações do Congresso, não é certo que Temer conclua seu mandato. Não sejamos ingênuos: se houver eleições indiretas, seu lugar não será ocupado por um representante do povo, mas por quem será capaz de apaziguar o clima de instabilidade política ao passo que atende às ordens da junta financeira, que é quem governa de fato.

Até amanhã.

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  • JN

Atentado a mercado de Natal em Berlim provoca reações pelo mundo

Tempo da matéria: 2:48 min

Matéria mostrou reação dos líderes de países como França, Itália, EUA e Bélgica. De NY, a correspondente Sandra Coutinho exibiu reportagem sobre reforçamento policial no mercado de Natal em alguns desses países, visando evitar possíveis atos terroristas. Donald Trump, mesmo antes do governo alemão confirmar ter sido ataque do Estado Islâmico, emitiu nota dizendo que o mesmo deve ser erradicado da face da terra.

Deputado petista José Guimarães é denunciado ao Supremo por corrupção

Tempo da matéria: 1:00 min

A denuncia foi feita por Rodrigo Janot e diz respeito a suposto favorecimento de José à empresa Engevix. Deputado teria recebido R$ 97 mil da construtora para viabilizar financiamento do Banco do Nordeste que seria usado num empreendimento do setor de energia. Em nota, deputado e Engevix negam qualquer envolvimento.

Dois presos da Lava Jato ligados à Odebrecht deixam a prisão

Tempo da matéria: 1:47 min

Foram soltos os ex-executivos da empreiteira Luiz Eduardo da Rocha Soares e Olivio Rodrigues Junior. Matéria dedicou maior tempo falando da prisão de Marcelo Odebrecht, condenado a 19 anos em um dos inquéritos que responde. Segundo Moro, Marcelo poderia fugir se solto tivesse, por isso permanecerá preso.

Câmara aprova renegociação da dívida dos estados com a União

Tempo da matéria: 3:56 min

Embora o líder do governo na Câmara tenha tentado esvaziar a plenária para que a votação não ocorresse, os deputados aprovaram a renegociação da dívida dos Estados sem exigir contrapartida. Considera-se uma derrota para o governo, que agora terá de decidir de sanciona ou veta.

MP do ensino médio é defendida por governo e condenada por Janot

Tempo da matéria: 1:53 min

Governo veio a público defender MP do ensino médio, dizendo tratar-se de assunto tão urgente quanto demais propostas e medidas.

  • TV UOL

Especialistas defendem redução mais acelerada dos juros

Banco Central detalha medidas para estimular economia

Novo confronto entre servidores públicos e a PM no RS

Estado Islâmico reivindica autoria do ataque em Berlim

  • Folha de São Paulo

Bernardo Mello FrancoUm negócio lucrativo

Bernardo reflete sobre a delação do lobista Claudio Melo filho que explicitou em detalhes como se compra uma lei ou medida provisória no Congresso. Em seu depoimento, Claudio conta como tratava diretamente o repasse de propina a Romero Jucá, do PMDB, que por sua vez dizia representar também aos interesses de Renan Calheiros. Fica em evidência o balcão de negócios que é o Congresso brasileiro, e o quanto o discurso anticorrupção, por parte de quem tirou Dilma da presidência, é mera encenação.

Vinicius Torres FreireImagina na Previdência

Vinicius diz que se os deputados aprovaram a renegociação da dívida dos Estados sem contrapartida, imagina o que farão na Previdência. Sustenta o argumento de que os deputados federais fugiram da culpa pela má administração das contas, e pelas tensões que as medidas de contrapartida, como arrocho salarial dos servidores, causariam. No fim das contas, diz Vinicius, o que há é ruína.

Delfim NetoCrescimento econômico não se faz com truques nem feitiçaria

Delfim centraliza seu argumento na defesa das medidas econômicas propostas pelo governo visando crescimento a médio e longo prazo. Diz que “o curto-prazismo da sociedade é a fonte do feitiço populista. Ele se apoia na ilusão de distribuir, voluntariamente, o estoque do que já foi produzido à custa da redução da relação entre capital e trabalho, o que termina, inexoravelmente, na murcha do crescimento”.

  • VEJA

Reinaldo AzevedoTrês delatores confirmam acusação que fez de Lula réu pela 5ª vez

Baseado nas delações de Marcelo Odebrecht, Alexandrino Alencar e Paulo Melo, Azevedo comenta a acusação do Ministério Público Federal acatada por Moro, em que ‘o terreno e o prédio do Instituto Lula seriam parte da propina paga pela empreiteira decorrente dos negócios que mantinha na Petrobras’. Diz que dificilmente a defesa do ex-presidente conseguirá desarticular tal acusação, ainda que o terreno citado não tenha sido utilizado para a construção do Instituto.

  • O Globo

Lauro Jardim – O SUS vai perder R$ 1,5 bilhão em seu orçamento

De acordo com nova regulamentação publicada hoje no Diário Oficial da União, 37,2% do valor pago pelos donos de veículos deixará de existir. Acontece que 50% do valor apurado pelo DPVAT,  seguro obrigatório dos veículos, é direcionado ao SUS. Significará menos R$ 1,5 bilhão por ano para o Sistema Único de Saúde. Em outras palavras, além de congelar investimentos na Saúde, eliminam o repasse do DPVAT para beneficiar proprietários de veículos!

Temer e Alckmin trocam elogios em entrega do Minha Casa Minha Vida

O gesto entre Alckmin e Temer indica manobra do presidente para não perder apoio do PSDB no Congresso. Interessa muito ao PSDB, como sabemos, ocupar cargos, ministérios e a presidência. Cobra caro pelo apoio irrestrito ao governo Temer, mas indica debandar se a governabilidade do presidente tornar-se insustentável.

Merval PereiraO calcanhar de Temer

Separo trecho conclusivo: “As revelações da Operação Lava Jato demonstram a fragilidade da base parlamentar governista, que ao mesmo tempo só pode revelar-se como um instrumento de poder político se aprovar as reformas que o governo anuncia. Mas ontem ficou claro que, pelas próprias características heterodoxas que a formam, essa base de apoio não é totalmente controlável pelo Palácio do Planalto, e é também sua grande fragilidade, seu calcanhar de Aquiles”.

 

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Eder Casagrande:
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