2017 desperta mais incerteza do que esperança

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Estômago de Aço – Clipping analítico da grande imprensa

Por Eder Casagrande, analista de mídia do Cafezinho

Boa tarde.

Em ritmo de fim de ano, a grande imprensa mostra-se ao lado de Temer, embora faça projeções a respeito de um possível afastamento do presidente. As incertezas sobre a economia e política para 2017 ainda são maiores que a esperança.

Até amanhã.

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  • JN

Contas do governo têm pior resultado para novembro em 19 anos

Tempo da matéria: 20 seg

Diz o texto: “Em novembro, as contas do Banco Central, do Tesouro e da Previdência Social ficaram no vermelho em R$ 38 bilhões, o pior resultado em 19 anos. No ano, o rombo chega a R$ 94 bilhões. O governo diz que as causas são a queda da arrecadação e o aumento de despesas com a Previdência”.

Traduzindo: usam 20 segundos pra justificar a PEC do Teto e Reforma da Previdência.

Equipe de transição organiza cerimônia de posse de Trump

Tempo da matéria: 1:58 min

Enquanto a equipe de Trump organiza cerimônia de posse, o procurador-geral do estado de Nova York abriu um processo pra investigar transações suspeitas da fundação, como a compra de um retrato de Trump em tamanho natural, pelo equivalente a R$ 65 mil doados por outro bilionário, e o pagamento de R$ 80 mil em multas ao imposto de renda.

As Rockettes, grupo tradicional de dança que costuma apresentar-se no Natal, fará parte da cerimônia. Algumas dançarinas que não apoiam Trump escolheram não participar.

Justiça da Alemanha processa idosa que destrói mensagens de ódio

Tempo da matéria: 2:58 min

Matéria mostrou um senhorinha que já destruiu aproximadamente 75 mil mensagens nazistas. O mais impressionante é saber que o governo alemão detectou 22 mil pessoas ligadas à extrema direita, das quais 11.800 são potencialmente violentas. Barbárie emergindo outra vez.

  • TV UOL

Expectativa de crescimento do PIB cai mais uma vez

Boechat: doação do governo às operadoras cheira mal



Prepare os bolsos para os impostos de janeiro

  • Folha de São Paulo

Mario Sergio ContiA Casa de Odebrecht nunca prezou a nação e a democracia

Conti contrasta a significação histórica, política, artística e nacional do Itamaraty à corrupção da Odebrecht. Diz que a empresa, através de seus proprietários, tem nojo do povo brasileiro, e nenhum apreço à democracia e ideia de nação. Termina com a seguinte indagação: “Qual seria o lugar dos Odebrecht e similares num país justo?”.

EditorialO fenômeno Temer

O editorial está dizendo que é fenomenal o fato de Temer ter “herdado” governo em meio à crise econômica e mesmo assim ter conseguido considerável base parlamentar no Congresso, o que lhe permitiu aprovar medidas e pacotes a que se propôs.

Veja como encerra o texto: “Propor e aprovar a PEC do Teto, que vai contra tudo aquilo que existe de mais tacanho e arraigado na nossa classe política -a ideia de que aumentar indefinidamente os gastos públicos “faz parte do jogo”- não é coisa de um presidente comum. É tarefa para um fenômeno”.

Haja estômago!

EditorialSemestre decisivo

O próximo semestre será decisivo para a estabilidade política e econômica no país. Isso ainda é incerto. Corre no TSE processo que investiga irregularidades na chapa Dilma-Temer, e capaz de decepar o mandato do atual presidente. Terá o TSE e o STF disposição política para tanto? Como a população veria eleição indireta, ou seja, o Congresso indicando o substituto de Temer? Congresso esse frequentador assíduo dos noticiários sobre a Lava-Jato. Por enquanto só há incertezas e crises.

  • Estadão

Dialoga com o editorial da Folha. Terá o TSE e STF, respectivamente, disposição política em decepar o mandato de Temer?

  • O Globo

Panorama PolíticoMal-estar no PMDB

O mal-estar diz respeito a quem será o canditado à presidência do Senado pelo partido. Peemedebistas ponderaram a indicação de Jucá, ou qualquer outro político citado na Lava-Jato, usando Renan Calheiros como exemplo. “Renan passou 2016 no tiroteio, quase afastado pelo STF. Queremos isso de novo?”, indagam membros do partido.

Miriam LeitãoMercado de trabalho sofreu com um efeito em cadeia na economia

Mesmo o consumidor empregado mostrou-se inseguro em relação às compras de Natal, o que provovou encolhimento nas vendas. 3 milhões de brasileiros ficaram desempregados neste ano, somando 12 milhões. Sem dinheiro circulando os efeitos da crise desdobram-se em cascatas, atingindo não só o comércio, mas outros setores. Ao que tudo indica, 2017 terá crescimento pequeno, aquém das necessidades de nossa economia.

 

Para sugestões, críticas, elogios ou um “oi”- redacaoestomago@gmail.com

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Eder Casagrande:
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