Lava Jato chega a operador de Aécio em Furnas

Foto: Pedro Teixeira/O Globo

O esquema de corrupção em Furnas, que remonta ao governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi o alvo, hoje, de mais um desdobramento da Lava Jato. Deflagrada pela Polícia Civil, a operação Barão Gatuno mirou oesquema que teve origem quando o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) nomeou Dimas Toledo como diretor de Furnas.

Dimas foi o destinatário de um dos dois mandados de condução coercitiva da operação. Ele é acusado de pagar propinas mensais a deputados da chamada “lista de Furnas”. A situação de Aécio, que atingiu 0% das intenções de voto de acordo com a última pesquisa CUT/Vox Populi, vai ficando cada vez mais difícil.

Da Agência Brasil

Policiais civis cumprem hoje (8) 33 mandados de busca e apreensão para investigar um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na empresa de energia Furnas, subsidiária da estatal Eletrobras. A operação, chamada de Barão Gatuno, tem como base a delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral, durante as investigações da Operação Lava Jato.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça estadual e estão sendo cumpridos pela Delegacia Fazendária, responsável pela investigação do esquema, com o apoio de 15 delegacias e da Coordenadoria de Combate à Corrupção do Laboratório de Tecnologia e Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil do Rio.

Também apoia a operação a Polícia Civil de São Paulo, já que alguns mandados estão sendo cumpridos no estado.

Luis Edmundo: Luis Edmundo Araujo é jornalista e mora no Rio de Janeiro desde que nasceu, em 1972. Foi repórter do jornal O Fluminense, do Jornal do Brasil e das finadas revistas Incrível e Istoé Gente. No Jornal do Commercio, foi editor por 11 anos, até o fim do jornal, em maio de 2016.
Related Post

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.